
Um novo escândalo de corrupção abala o governo espanhol após a prisão do ex-braço direito do primeiro-ministro. O caso, que envolve supostos desvios de recursos públicos, coloca o Executivo sob forte pressão política e midiática.
O detido era considerado uma figura-chave no círculo próximo ao premiê e sua prisão ocorreu após meses de investigação sigilosa. Autoridades judiciais afirmam que há indícios concretos de enriquecimento ilícito e tráfico de influências.
Impacto político imediato
Analistas apontam que o timing da prisão é especialmente delicado, coincidindo com debates importantes no Parlamento espanhol. A oposição já exige explicações públicas e ameaça com moções de censura caso novas revelações comprometam diretamente o primeiro-ministro.
Entre as acusações estão:
- Recebimento de propinas em contratos públicos
- Criação de esquemas de lavagem de dinheiro
- Uso de paraísos fiscais para ocultar patrimônio
Reação do governo
O Palácio da Moncloa emitiu nota oficial afirmando que "coopera plenamente com a Justiça" e que "não tolera qualquer irregularidade entre seus membros". No entanto, a oposição classifica o comunicado como "insuficiente" e exige medidas concretas.
Este é o terceiro grande caso de corrupção envolvendo o partido governista nos últimos dois anos, o que tem corroído sua popularidade nas pesquisas de opinião. Especialistas alertam para possíveis efeitos nas próximas eleições regionais.