
A coisa esquentou de verdade na serra fluminense nesta quarta-feira, e não foi por causa do clima. A Polícia Civil botou pra quebrar numa operação que expôs um esquema nojento — um assessor especial da Prefeitura de Petrópolis, imagine só, sendo apontado como informante do tráfico.
O cidadão em questão é Rodrigo Alves Ferreira, que ocupava um cargo de confiança na estrutura do governo municipal. Segundo as investigações, ele servia como 'os olhos e ouvidos' do Comando Vermelho dentro da prefeitura. Que absurdo, não?
Operação na Madrugada
Por volta das 5h da manhã, os policiais civis executaram mandados de busca e apreensão em dois endereços ligados ao assessor. A operação faz parte de uma investigação maior que já dura meses — e que vem desmontando, peça por peça, a atuação da facção criminosa na região.
Os delegados responsáveis pelo caso descobriram que Ferreira repassava informações privilegiadas sobre operações policiais e movimentações de autoridades diretamente para os criminosos. Um verdadeiro jogo duplo happening right under our noses.
Conexões Perigosas
O que mais assusta é a profundidade das conexões. Não se trata apenas de um funcionário desonesto, mas de um esquema bem articulado que infiltrou o crime organizado nas entranhas do poder público. A investigação aponta que o assessor mantinha contato direto com líderes do CV presos no sistema penitenciário.
Através de aparelhos de telefone clandestinos — os famosos 'pixulos' —, as ordens saíam das celas e chegavam até os ouvidos do homem dentro da prefeitura. Uma teia que une, de forma sinistra, o mundo do crime e a administração municipal.
A Reação Oficial
A Prefeitura de Petrópolis, pressionada pelas revelações, emitiu uma nota afirmando que 'tomou conhecimento dos fatos e que o servidor será afastado preventivamente'. Mas cá entre nós — será que ninguém desconfiava de nada?
O caso levanta questões incômodas sobre até onde chegou a infiltração do crime organizado nos órgãos públicos. E me faz pensar: quantos outros 'Rodrigos' podem estar por aí, fingindo trabalhar pelo povo enquanto servem às facções?
Enquanto isso, a população de Petrópolis fica se perguntando em quem pode confiar. Se até dentro da prefeitura há gente trabalhando para o tráfico, que segurança resta para o cidadão comum? A situação é grave, pra dizer o mínimo.