O advogado de um dos réus envolvidos no caso do suposto golpe admitiu, em depoimento, que manteve conversas com Cid e familiares do acusado. No entanto, ele negou veementemente qualquer tipo de influência ou pressão sobre o acordo de delação premiada firmado por seu cliente.
Segundo fontes próximas ao processo, as discussões teriam ocorrido em momentos distintos, mas sempre dentro da legalidade. O profissional destacou que seu papel foi apenas o de orientar juridicamente o réu, sem interferir na decisão final.
O que diz a defesa?
Em entrevista coletiva, o advogado reforçou que as conversas foram meramente informativas e não configuram qualquer irregularidade. "Não houve qualquer tentativa de manipulação ou indução", afirmou.
Contexto do caso
O processo em questão investiga supostas tentativas de desestabilização política, com acusações que envolvem figuras importantes do cenário nacional. A delação do réu é considerada peça-chave para desvendar os bastidores da operação.
Especialistas jurídicos ouvidos pela reportagem destacam que a admissão de diálogos não implica necessariamente em ilegalidade, mas o caso deve seguir sob rigorosa análise do Judiciário.
