O banqueiro Daniel Vorcaro, afastado da presidência do Banco Master por decisão judicial, recuperou a liberdade após determinação do TRF-1 que ordenou sua soltura do presídio de Guarulhos. A defesa do executivo alega que "forças políticas" estariam por trás do cerco ao banqueiro.
Decisão judicial revoga prisão
Na noite de sexta-feira, 28 de novembro de 2025, a desembargadora Solange Salgado da Silva, do TRF-1, acatou pedido da defesa e determinou a soltura de Vorcaro. A decisão estabeleceu que o banqueiro deveria usar tornozeleira eletrônica como medida cautelar.
Vorcaro estava detido em um centro de prisão em Guarulhos até a decisão do tribunal regional federal. O afastamento da presidência do Banco Master havia sido determinado anteriormente pela Justiça.
Defesa aponta instrumentalização
O advogado de defesa Roberto Podval fez duras críticas às investigações. Em declaração impactante, o criminalista afirmou: "É mais barato para a concorrência pagar 10 bilhões de reais do fundo garantidor do que ver um grupo forte comprar o Master".
Para Podval, a operação de busca e apreensão na residência de Vorcaro representa um exemplo claro da instrumentalização das investigações. Ele denunciou ainda que houve tentativa de constranger seu cliente quando policiais federais apreenderam relógios e quadros da casa do banqueiro.
Operação gera questionamentos
O caso envolvendo Daniel Vorcaro e o Banco Master continua sob intenso escrutínio. A defesa mantém a posição de que interesses políticos e econômicos estariam influenciando as ações judiciais e policiais contra o banqueiro.
Com a decisão do TRF-1, Vorcaro aguarda os próximos desdobramentos do processo em liberdade, embora com restrições impostas pela Justiça Federal.