
A Polícia Federal (PF) concluiu a fase de investigações e indiciou os envolvidos na operação que apura a suposta "ABIN Paralela", estrutura ilegal que teria sido montada dentro da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Os crimes imputados incluem organização criminosa, corrupção e violação de sigilo funcional.
Quem são os indiciados?
Entre os nomes indiciados estão:
- Ex-diretores da ABIN acusados de desviar a estrutura pública para fins pessoais;
- Empresários suspeitos de financiar esquemas ilegais;
- Agentes públicos que teriam facilitado acesso a informações sigilosas.
Quais são os crimes?
A PF detalhou os principais delitos:
- Organização criminosa: uso de recursos públicos para atividades ilícitas;
- Corrupção ativa e passiva: troca de vantagens indevidas;
- Violação de sigilo: compartilhamento irregular de dados.
As investigações revelaram que o grupo monitorava ilegalmente autoridades e cidadãos, incluindo juízes e políticos.
Próximos passos
O caso agora segue para o Ministério Público Federal (MPF), que decidirá se denuncia os envolvidos. Se condenados, eles podem enfrentar penas de até 15 anos de prisão.
Especialistas destacam que esta é uma das maiores operações contra abusos em agências de inteligência no Brasil.