Era mais uma noite comum nas ruas de Belém, quando o destino pregou uma peça no taxista José Almeida, 47 anos. Dois indivíduos — desses que fazem qualquer um tremer na base — entraram no carro dele como passageiros comuns. Mas a viagem, meu amigo, não tinha nada de comum.
No meio do trajeto, a situação virou um pesadelo. Um deles sacou uma arma e mandou o motorista seguir direções aleatórias pela cidade. "Parece que tavam só dando volta pra me desorientar", contou José depois, ainda com a voz um pouco trêmula.
O momento do desespero
Imagine a cena: você tá no seu trampo de sempre, e do nada vira refém. O suor escorrendo, as mãos geladas no volante, cada rua parecendo mais escura que a outra. Foi assim por quase uma hora — tempo suficiente pra qualquer um pirar completamente.
Mas José, esperto como só quem vive no trânsito de Belém sabe ser, notou uma brecha quando os bandidos distraíram discutindo entre si. "Foi tipo um milagre, mas eu só pensei: é agora ou nunca", relatou.
A fuga que virou caso de polícia
Numa curva mais fechada, ele freou bruscamente e pulou do carro como se tivesse foguetes nos pés. Os criminosos — que claramente não esperavam por essa — saíram correndo feito baratas tontas, deixando até a arma pra trás.
Detalhe curioso: o taxista ainda teve sangue frio de anotar parte da placa antes que sumissem na escuridão. Isso sim é que é presença de espírito!
A polícia já está com as investigações em andamento, mas até agora nenhum suspeito foi preso. Enquanto isso, José diz que vai continuar trabalhando, mas agora com um olho no passageiro e outro no retrovisor. Quem pode culpá-lo?
