Tiro, Fuga e Morte: Sequestro Relâmpago em Rio Preto Acaba em Tragédia
Sequestro relâmpago em Rio Preto termina com morte

A manhã desta segunda-feira, 7 de outubro, começou com susto e violência em São José do Rio Preto. Por volta das 8h30, o que parecia ser um dia comum se transformou em pesadelo quando um homem de 32 anos foi sequestrado à mão armada na Rua Alberto Andaló, no Jardim Redentor.

O sequestro relâmpago — aqueles casos rápidos, violentos, que parecem saído de filme — durou pouco, mas foi tempo suficiente para aterrorizar a vítima e colocar a cidade em alerta. Os bandidos, em um Palio de cor escura, agiram com frieza impressionante.

A Perseguição que Terminou em Sangue

Mas eis que a sorte — ou o azar — dos criminosos mudou. Uma viatura da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) cruzou justamente com o carro dos sequestradores na altura do Jardim das Orquídeas. Coincidência? Destino? Quem sabe.

O que se seguiu foi puro caos. Os policiais tentaram fazer a abordagem, mas os suspeitos... bem, preferiram o confronto. Partiram para cima atirando, como se a fuga fosse possível. A resposta veio na mesma moeda.

Um dos criminosos, ainda não identificado, foi atingido. O socorro chegou rápido, mas já era tarde. Ele não resistiu aos ferimentos.

O Alívio e o Trauma

Enquanto isso, a vítima do sequestro — que deve ter vivido os minutos mais longos da sua vida — foi libertada ilesa. Fisicamente, pelo menos. O trauma psicológico é outra história, dessas que não aparece nos boletins policiais.

O outro suspeito conseguiu fugir, desaparecendo entre as ruas da cidade como fantasma. A polícia agora busca por ele, enquanto o Palio usado no crime foi apreendido para perícia.

Curiosamente — ou tragicamente — o homem morto não tinha passagem pela polícia. Era seu primeiro registro no sistema, mas acabou sendo o último.

O que Fica Além da Notícia

Casos como esse deixam aquele gosto amargo. De um lado, o alívio de que a vítima sobreviveu. De outro, a constatação deprimente de que a violência segue firme, implacável, transformando manhãs comuns em cenários de pesadelo.

Enquanto as investigações continuam, Rio Preto se pergunta: quantos outros sequestros relâmpagos acontecerão antes que algo mude de verdade?