Era mais uma tarde de domingo aparentemente tranquila na movimentada Via Dutra, mas a rotina dos policiais rodoviários federais estava prestes a ganhar um capítulo inesperado. Por volta das 15h30, no trecho que corta Itatiaia, no Sul Fluminense, uma caminhonete Fiat Toro preta chamou a atenção durante uma fiscalização de rotina. Algo não cheirava bem - e não era o aroma do asfalto quente.
Quando os agentes se aproximaram, o motorista, um homem de 32 anos cujo nome ainda não foi divulgado, tentou manter a compostura. Mas a história que contou tinha mais furos que um queijo suíço. A documentação apresentada? Pura ficção. Os números do chassi não batiam, e uma consulta rápida ao sistema revelou a verdade nua e crua: aquela caminhonete tinha dono legítimo, e ele certamente não era o sujeito ao volante.
O Golpe Desmontado
Parece que o suspeito subestimou a sagacidade dos federais. O veículo havia sido roubado na cidade do Rio de Janeiro - isso mesmo, capital - e estava sendo transportado para Minas Gerais. Um transporte interestadual do crime que foi interrompido bem na hora H.
O que me faz pensar: quantos outros carros roubados passam por nossas estradas todos os dias sem serem detectados? É assustador, não é?
Desfecho Imediato
O resultado foi direto e sem rodeios:
- O homem foi preso em flagrante por receptação qualificada
- A caminhonete foi recuperada e colocada à disposição da Justiça
- O caso agora segue nas mãos da Delegacia de Polícia Rodoviária Federal
Curiosamente, a ação aconteceu no quilômetro 318 da BR-116, um trecho que muitos consideram "ponto cego" da fiscalização. Mas domingo provou que não há lugar seguro para quem insiste em burlar a lei.
É impressionante como os criminosos parecem pensar que podem passar despercebidos no fluxo constante de veículos da Dutra. Mas essa história serve como lembrete: a PRF está de olho, mesmo quando menos esperamos.
