BA: Motorista é preso com carga de maconha em caminhão no interior da Bahia
PRF prende homem com 227 kg de maconha em caminhão

Era mais uma tarde comum na poeirenta BA-130, no município baiano de Candeias, quando a rotina de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal tomou um rumo completamente inesperado. Um caminhão que parecia transportar apenas farinha — aquele pó branco que faz parte do dia a dia de todo brasileiro — escondia nas entranhas de sua carroceria um segredo bem mais escuro.

O que começou como uma abordagem de rotina rapidamente se transformou numa daquelas cenas que parecem saídas de filme policial. Os agentes, com aquele faro que só anos de estrada proporcionam, perceberam que algo não cheirava bem — e não era só o aroma da farinha.

O flagrante que mudou tudo

Quando abriram o compartimento de carga, eis que a surpresa: 227 quilos de maconha, meticulosamente embalados e camuflados entre sacos de farinha. Uma tentativa de disfarce que, convenhamos, não enganou ninguém. O motorista, um homem de 37 anos que agora responde por tráfico de drogas, foi preso ali mesmo, no calor da ação.

Parece até clichê, não? Droga escondida em meio a alimentos básicos. Mas a realidade, às vezes, supera a ficção. A quantidade apreendida é daquelas que faz a gente pensar: quantas vidas seriam afetadas por essa mercadoria ilegal?

Os detalhes que impressionam

  • Peso total: 227 kg de maconha — uma montanha de ilicitude
  • Local exato: BA-130, altura do km 22, em Candeias
  • Camuflagem: Carga de farinha como fachada
  • Resultado: Um homem preso em flagrante

O que me deixa pensativo é a ousadia. Transportar uma quantidade dessas por estradas federais, com todos os postos da PRF pelo caminho... Ou é muita coragem ou falta total de noção. E digo mais: operações como essa mostram que o trabalho de inteligência e a experiência dos policiais fazem toda diferença.

E agora, José?

O motorista — cujo nome não foi divulgado, seguindo protocolos — foi levado para a carceragem da própria PRF. A droga apreendida? Segue para perícia, é claro, mas depois deve ser incinerada, como manda a lei. Um fim adequado para algo que só traz problemas.

Enquanto isso, a BA-130 seguiu seu curso normal, com caminhões, carros e motos passando pelo local do flagrante sem nem desconfiar do drama que havia se desenrolado horas antes. A vida segue, mas com um traficante a menos nas estradas.

Fica o alerta: as estradas da Bahia — e do Brasil todo — estão de olho. E quando a PRF põe as mãos na massa (ou na farinha, neste caso), o resultado costuma ser rápido e eficiente. Uma pequena vitória numa guerra que, sabemos, está longe de acabar.