Em mais uma operação de combate ao crime organizado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou nesta quarta-feira (23) a apreensão de aproximadamente 10 quilos de ouro em Roraima. A ação ocorreu na BR-174, principal rodovia do estado, e representa a terceira grande interceptação de metais preciosos em menos de dois meses.
Operação estratégica na fronteira norte
Os agentes da PRF atuavam em uma operação de rotina de fiscalização quando identificaram um veículo com indícios de transporte ilegal. Durante a abordagem, os policiais localizaram a carga de ouro, avaliada em valor milionário, que seria contrabandeada para fora do estado.
Este é o terceiro caso de grande proporção registrado pela PRF desde o final de agosto, demonstrando um padrão de tráfico de metais preciosos na região norte do país. As operações anteriores também resultaram na apreensão de quantidades significativas de ouro.
Padrão de criminalidade se repete
As investigações preliminares indicam que o material apreendido possivelmente tem origem em garimpos ilegais. A PRF investiga se as três apreensões recentes estão conectadas a uma mesma organização criminosa especializada no contrabando de ouro.
Os 10 quilos de ouro representam uma das maiores apreensões do ano no estado e evidenciam a atuação constante das forças de segurança no combate a este tipo de crime, que envolve:
- Exploração mineral irregular
- Descaminho de metais preciosos
- Possível evasão de divisas
- Danos ambientais
Reforço no combate ao crime organizado
A repetição de casos semelhantes em um curto espaço de tempo levou a PRF a intensificar as operações na região. A BR-174, que liga Roraima ao Amazonas e serve como rota de escoamento para a produção ilegal, tem sido alvo constante de fiscalização.
"As apreensões sucessivas demonstram a eficácia do trabalho de inteligência e a importância da presença policial nas rodovias", avaliou um porta-voz da PRF, que não pode ser identificado devido às regras da corporação.
Todo o material apreendido foi encaminhado para perícia e deve servir como prova nas investigações que buscam desarticular as redes de contrabando que atuam na região norte do Brasil.
