As imagens são de cortar o coração — e podem ser a peça que faltava no quebra-cabeça macabro que deixou Marechal Deodoro em estado de choque. A Polícia Civil de Alagoas soltou para a imprensa as filmagens que mostram os possíveis autores de um crime que beira o inacreditável.
Dois homens, que sequer tiveram os nomes revelados, foram encontrados dentro de um carro transformado em cinzas. Carbonizados. A cena, digna de filme de terror, aconteceu na última quinta-feira, mas os detalhes só agora começam a vir à tona.
Os suspeitos nas câmeras
As lentes de segurança — aquelas testemunhas silenciosas que nunca dormem — capturaram tudo. Dois indivíduos, vestindo roupas escuras e agindo com uma frieza que dá arrepios, aparecem circulando pela região do crime momentos antes da tragédia. Eles caminham com passos decididos, como quem cumpre uma missão sinistra.
Que missão seria essa? A polícia ainda não tem todas as respostas, mas as perguntas não param de crescer. O que levaria alguém a cometer tamanha barbaridade? Inimizade antiga? Dívida não honrada? Guerra entre facções? As especulações correm soltas pelas ruas de terra e pelos grupos de WhatsApp da cidade.
O cenário do crime
O veículo — ou melhor, o que restou dele — foi localizado numa área afastada do Conjunto Ressaca da Mata. Um daqueles lugares que durante o dia até parece pacato, mas à noite se transforma num palco perfeito para atrocidades. Os bombeiros que atenderam a ocorrência disseram que nunca haviam visto algo tão brutal na região.
O fogo foi tão intenso que derreteu partes metálicas do carro. Os corpos, segundo peritos, estavam irreconhecíveis. Só mesmo exames de DNA — aquela tecnologia que a gente vê na TV e torce para nunca precisar — poderão confirmar as identidades das vítimas.
Investigação a todo vapor
A delegada responsável pelo caso, que preferiu não se identificar, afirmou que as imagens são "cruciais" para desvendar o mistério. "Estamos seguindo todas as pistas com o máximo de empenho", garantiu, com aquela voz grave de quem já viu coisas demais.
Os agentes trabalham contra o relógio, sabendo que cada hora perdida é uma chance a mais para os assassinos sumirem no mundo. Eles analisam cada frame do vídeo, cada sombra, cada movimento. Procuram por tiques nervosos, por passos mancos, por qualquer coisa que possa entregar os criminosos.
Será que moram na região? Conhecem as vítimas? Agiram por conta própria ou eram apenas instrumentos de alguém mais poderoso? As perguntas ecoam pelos corredores da delegacia.
A cidade em alerta
Enquanto isso, em Marechal Deodoro, o clima é de medo e desconfiança. Vizinhos que antes cumprimentavam uns aos outros agora olham com receio. Pais não deixam os filhos brincarem na rua após o anoitecer. O comércio fecha mais cedo.
"A gente vive num lugar tranquilo, mas quando uma coisa dessas acontece, parece que o chão some debaixo dos nossos pés", desabafa uma moradora que não quis se identificar — o medo fala mais alto que a vontade de aparecer na mídia.
A polícia pede que anyone com qualquer informação — por mais insignificante que pareça — entre em contato pelo disque-denúncia. Às vezes, aquele detalhe que você acha sem importância pode ser justamente o que falta para prender quem cometeu essa monstruosidade.
Enquanto as câmeras continuam rolando e as investigações avançam, uma pergunta paira no ar abafado de Alagoas: onde estarão agora os homens das imagens? E será que estão planejando seu próximo movimento?
