
Quatro meses se passaram desde que o mundo dele virou de cabeça para baixo. A Polícia Civil de Alagoas está com as botas no chão - literalmente - revirando cada canto da mata no Benedito Bentes, em Maceió. O alvo? Qualquer pista que possa levar ao paradeiro de um jovem que sumiu sem deixar rastros.
Não é coisa de filme não. A operação começou cedinho, com um time de investigadores especializados em casos assim - aqueles que dão nó na garganta de qualquer família. Eles sabem que cada minuto conta quando alguém desaparece desse jeito.
O que se sabe até agora?
Pouco. Demais. O que deveria ser um caso simples - alguém some, alguém encontra - virou um quebra-cabeça de 120 peças (dias, no caso). A polícia não soltou muitos detalhes, mas fontes contam que estão seguindo algumas linhas de investigação:
- Últimos lugares onde o jovem foi visto
- Amizades e contatos próximos
- Possíveis conflitos não resolvidos
"Quando a gente entra num mato desses, não é só folha e galho que a gente procura", confidencia um dos agentes, com a voz embargada pelo cansaço. "Cada pedacinho de tecido, cada objeto fora do lugar pode ser a peça que falta."
Por que essa mata?
Benedito Bentes não é exatamente o Central Park. A região tem seus cantos escuros - e não só por causa das árvores. A polícia tá fuçando ali porque... bem, porque é onde o faro deles tá mandando ir. Às vezes a investigação segue a lógica; outras, o instinto.
Enquanto isso, a família? Imaginem só. Quatro meses sem notícias é tipo ficar preso num elevador que não para nunca. Eles seguram as fotos do jovem como se fossem bússolas - quem sabe alguém reconhece aquele sorriso e lembra de algo?
Se você tá lendo isso e pensa "poxa, mas eu não moro em Maceió", segura a onda: desaparecimento não escolhe CEP. A dica é simples: preste atenção nas pessoas ao seu redor. Alguém sumiu do radar de repente? Algo estranho no comportamento do vizinho? Não custa ligar pra polícia - pode ser a peça que falta no quebra-cabeça de outra família.