Metanol em Garrafas: A Chocante Linha de Investigação que Explica as Intoxicações em SP
Metanol em garrafas: polícia investiga intoxicações em SP

O que deveria ser um simples gesto de higiene transformou-se num pesadelo para dezenas de pessoas em São Paulo. A polícia trabalha com uma hipótese que, francamente, assusta qualquer um: metanol sendo usado para limpar garrafas. Sim, aquele mesmo álcool metílico que pode cegar — ou coisa pior.

Parece absurdo, não é? Mas as evidências não mentem. A Delegacia de Crimes Contra a Saúde abriu investigação depois que várias pessoas começaram a apresentar sintomas compatíveis com intoxicação por metanol. E o foco recaiu justamente sobre estabelecimentos que reutilizavam garrafas sem o devido cuidado.

O perigo invisível

O metanol é traiçoeiro. Diferente do etanol — aquele do álcool comum —, essa substância ataca o sistema nervoso com uma violência silenciosa. Os sintomas iniciais até se confundem com embriaguez comum, mas a coisa rapidamente descamba para dores abdominais, visão turva e, nos casos mais graves, coma e morte.

E pensar que tudo isso poderia ter sido evitado com procedimentos básicos de higienização. É de cair o queixo, literalmente.

Como a investigação desvendou o mistério

Os peritos criminais foram fundamentais nessa história toda. Eles analisaram amostras coletadas nos locais suspeitos e confirmaram a presença do metanol. A delegada Renata Domingues, que comanda as investigações, foi categórica: "Estamos diante de uma negligência gravíssima que colocou vidas em risco".

O que mais preocupa — e aqui vou ser sincero — é que isso não parece ser um caso isolado. A prática de reutilizar garrafas é comum em muitos estabelecimentos, mas a substituição dos produtos de limpeza adequados por alternativas mais baratas (e perigosas) é um risco que ninguém deveria correr.

  • Metanol identificado em amostras de garrafas
  • Várias vítimas com sintomas compatíveis
  • Estabelecimentos sob suspeita de negligência
  • Risco real para a população

E agora, o que esperar?

A polícia segue coletando depoimentos e expandindo a investigação. A sensação que fica é que ainda há muito pano para manga — e infelizmente, não do bom tipo. Enquanto isso, a recomendação para os consumidores é ficar atento a qualquer odor estranho em embalagens reutilizáveis.

No fim das contas, essa história serve como um alerta brutal sobre como a busca por economizar uns trocados pode colocar vidas em jogo. Uma triste realidade que, esperamos, não se repita.