Homem é preso ao tentar vender explosivos na rodoviária do DF em flagrante arriscado
Homem preso ao vender explosivos na rodoviária do DF

Imagine a cena: uma movimentada manhã de domingo na rodoviária do Plano Piloto, com viajantes indo e voltando, completamente alheios ao perigo que circulava entre eles. E no meio dessa rotina aparentemente normal, um homem de 37 anos cometia o que talvez seja um dos erros mais monumentais da carreira criminosa dele.

Ele resolveu oferecer — pasme — explosivos caseiros para justamente um policial civil que estava à paisana. Acredita nisso? A sorte — ou falta dela — desse sujeito foi tanta que beira o inacreditável.

Operação Discreta Vira Flagrante Arriscadíssimo

Os agentes da 1ª Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) já estavam de olho nas movimentações suspeitas na região. Mas nem em seus melhores sonhos — ou piores pesadelos — imaginariam o que encontrariam.

O tal indivíduo, com uma confiança que só a ignorância total proporciona, se aproximou do policial disfarçado e começou a fazer a "oferta" dos artefatos explosivos. Detalhe: tudo caseiro, improvisado, do tipo que faz qualquer especialista em explosivos ter calafrios só de pensar.

E olha o nível da ousadia: ele não estava apenas portando os explosivos, mas sim tentando comercializá-los ali mesmo, em plena luz do dia, no coração do transporte público do Distrito Federal.

Material Apreendido Era Puro Perigo

Quando a equipe revistou o suspeito, acharam um verdadeiro arsenal improvisado:

  • Dois dispositivos explosivos artesanais — aqueles que os peritos chamam carinhosamente de "bombinhas caseiras"
  • Quatro rojões do tipo que faz mais barulho que foguetório de copa do mundo
  • Dois maços de pólvora, suficiente para dar o que falar

O negócio era tão preocupante que precisaram chamar a tropa de elite do BOPE para fazer a remoção segura do material. Não era brinquedo não, gente.

E pensar que tudo isso aconteceu num domingo, dia que muita gente estava voltando de viagem ou saindo para visitar a família. Uma tragédia de proporções imprevisíveis foi evitada por pura sorte — e competência policial, claro.

O Que Leva Alguém a Fazer Isso?

Essa é a pergunta que não quer calar. Que motivação — além da óbvia estupidez — levaria alguém a tentar vender explosivos num lugar público? O sujeito foi autuado em flagrante por porte ilegal de artefato explosivo, mas a investigação continua.

Os delegados agora tentam descobrir se havia um plano maior por trás disso tudo, ou se era apenas mais um caso de ambição desmedida misturada com falta total de noção.

Uma coisa é certa: o Distrito Federal dormiu mais seguro naquela noite. E o indivíduo, bem... ele vai ter bastante tempo para refletir sobre suas escolhas de vida.