
A noite de quinta-feira, 2 de outubro, terminou em tragédia num bairro residencial de Montes Claros. Por volta das 22h, tiros ecoaram pelas ruas calmas do Renascença - e quando o silêncio voltou, um homem jazia no chão, vitimado por múltiplos disparos.
Segundo testemunhas que preferiram não se identificar - medo compreensível num cenário desses -, os atiradores chegaram num veículo escuro, fizeram o serviço rápido e desapareceram na escuridão. Nem deram tempo de reagir.
Agora vem o detalhe mais perturbador: investigadores acreditam que o verdadeiro alvo seria o irmão gêmeo da vítima. Sim, você leu certo. Uma daquelas coincidências macabras que parecem saída de roteiro de filme policial.
Confusão de identidade?
Os peritos trabalham com a hipótese de que os executores se confundiram - algo que, convenhamos, não seria difícil considerando que estamos falando de gêmeos. A vítima, cuja identidade ainda não foi oficialmente divulgada, teria sido alvo por engano.
Imagina a cena: irmãos idênticos, mesma genética, mesma aparência... e um deles paga com a vida por essa semelhança. É de cortar o coração, não é?
O corpo foi encaminhão para o Instituto Médico Legal, enquanto a arma do crime - pelo que se sabe - ainda não foi localizada. Típico desses casos: matam e somem, deixando um rastro de perguntas sem resposta.
Operação policial em andamento
A Polícia Militar fechou a área rapidamente, isolou o local do crime e iniciou buscas pelos suspeitos. Até agora? Nada concreto. Os investigadores do Departamento de Homicídios assumiram o caso e prometem - sempre prometem - esclarecer o que aconteceu.
Mas sabemos como essas coisas funcionam: testemunhas com medo, poucas pistas, e um sentimento geral de impunidade que toma conta da população. Montes Claros, como tantas outras cidades brasileiras, vive esse drama diariamente.
Enquanto a polícia corre contra o tempo, a família da vítima chora uma morte que - se a teoria se confirmar - nem era para ser dela. Resta torcer para que a justiça seja feita, ainda que tardia.