
Uma descoberta macabra chocou moradores e comerciantes do centro de Manaus na manhã de sábado, 5 de outubro. Um homem, cuja identidade ainda não foi revelada, foi encontrado sem vida dentro de uma lixeira — sim, você leu direito, dentro de uma lixeira — nas proximidades da movimentada Avenida 7 de Setembro.
Parece coisa de filme policial, mas é a pura realidade. O corpo foi localizado por volta das 8h30, segundo testemunhas que preferiram não se identificar, com medo, claro. Quem encontra um corpo desses e depois vai dormir tranquilo?
Cenas de crime no coração da cidade
A área, normalmente buliçosa durante a semana, amanheceu diferente neste sábado. Em vez do habitual vai e vem de trabalhadores e clientes, o que se viu foi um cordão de isolamento e a presença asséptica dos peritos do Instituto Médico Legal. Eles trabalharam meticulosamente no local, recolhendo cada mínimo indício que pudesse contar a história do que aconteceu com esse homem.
Detalhes sobre as condições do corpo ainda são escassos — as autoridades mantêm um silêncio quase absoluto sobre isso. Mas fontes próximas à investigação adiantam que não havia documentos de identificação com a vítima. Estamos falando de um verdadeiro quebra-cabeça sem peças.
Os olhos eletrônicos que não piscam
Aqui é onde a coisa fica interessante: as câmeras de segurança espalhadas pela região podem ser a chave para desvendar esse mistério. A Polícia Civil já confirmou que vai analisar as gravações — e não são poucas. O centro de Manaus é praticamente uma vitrine de vigilância eletrônica.
Imagino o trabalho dos investigadores, revirando horas e horas de filmagem, procurando por um movimento suspeito, um rosto conhecido, qualquer coisa que destoe do normal. É como procurar uma agulha num palheiro, só que o palheiro é digital.
O que terá levado alguém a cometer um crime desses e depois, pasmem, descartar o corpo como se fosse lixo? A pergunta fica no ar, ecoando na cabeça de todos que passam pelo local.
Um silêncio que fala mais alto
Até o momento, a políce não tem suspeitos — ou pelo menos não está revelando. Também não divulgou a possível causa da morte ou há quanto tempo o corpo estava ali. Esse vácuo de informações, convenhamos, só alimenta a especulação e o clima de insegurança.
Moradores da região, esses sim, não economizam nas teorias. Uns falam em acerto de contas, outros em crime oportunista. O fato é que ninguém espera encontrar uma cena dessas num sábado de manhã, no coração da cidade.
A Delegacia de Homicídios assumiu o caso e promete agilidade nas investigações. Resta saber se as pistas — sejam elas digitais ou testemunhais — serão suficientes para levar à identificação do responsável por essa morte tão peculiar e, vamos combinar, desumanizadora.