
Imagina só a cena: eram pouco mais de 5h da manhã desta quarta-feira (21), o céu ainda escuro sobre Belo Horizonte, quando dois indivíduos resolveram que seria uma boa ideia tentar burlar a segurança de um presídio. Acredita nisso?
Pois é. Eles foram flagrados — e as imagens são simplesmente absurdas — tentando arremessar pacotes com drogas por cima dos muros do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, na região noroeste da capital mineira. A sorte? Não tiveram. Dois agentes penitenciários, que faziam a ronda de rotina, os viram em plena ação.
O Flagrante que Parecia Roteiro de Filme
Os funcionários do sistema prisional notaram movimento estranho do lado de fora. Dois caras agiam de forma suspeita, claramente tentando disfarçar — e falhando miseravelmente. Num movimento rápido, lançaram os pacotes por cima do muro. Só que a perícia deles deixou a desejar. Os pacotes, pasme, caíram bem no lado de fora. Que falha catastrófica, não?
Os agentes, surpresos com a audácia, agiram na hora. Perseguiram os suspeitos, que, assustados com a chegada deles, saíram correndo como baratas tontas. Um deles, veja só, conseguiu escapar — sumiu no labirinto das ruas vizinhas. Mas o outro… ah, o outro não teve a mesma sorte.
Material Apreendido e a Reação Imediata
No chão, ficaram os pacotes abandonados. Ao todo, eram quatro embrulhos plásticos, cheios de uma substância escura — que tudo indica ser maconha. Os agentes recolheram o material e isolaram a área. A Polícia Militar foi acionada na hora, mas quando chegou, o segundo homem já tinha evaporado. O que ficou claro? A tentativa foi amadora, mas revela uma ousadia que preocupa.
O preso que estava do lado de dentro — sim, havia um detento envolvido, esperando a “encomenda” — foi identificado e vai responder por novo crime, além de ter a visita suspensa. Justíssimo.
E agora, hein? Esse tipo de episódio joga luz sobre um problema grave: a criatividade do crime em tentar abastecer as facções de dentro dos presídios. E olha, não é de hoje que isso rola. Mas ver a certa desesperança dos caras tentando — e falhando — é quase cômico, se não fosse trágico.
As autoridades seguem investigando. Quem eram esses dois? De onde vieram? Será que é parte de um esquema maior? A gente torce para que a polícia feche o cerco e que situações como essas não se repitam. Mas, convenhamos: enquanto houver demanda, vai sempre ter alguém tentando. Uma lastima.