
Imagine a cena: você está tranquilo em casa quando batem na porta. Do lado de fora, homens com fardas da Polícia Civil dizem que precisam fazer uma vistoria. Aí, quando você abre... bom, o resto é história. E das ruins.
Pois é exatamente isso que vinha acontecendo em Boa Vista, onde uma quadrilha especializada em se passar por agentes da lei foi desmantelada nesta terça-feira. Quatro pessoas acabaram atrás das grades depois de uma investigação que mostrou a audácia dos criminosos.
O golpe da farda falsa
Os caras tinham uma lábia convincente — chegavam nas residências se apresentando como policiais civis, mostravam supostos documentos (que obviamente eram falsos) e convenciam as vítimas a abrirem as portas. Uma vez dentro... bem, você já sabe. Aproveitavam a confiança das pessoas para aplicar o golpe.
O que me deixa pasmo é a cara de pau. Usar o nome da polícia, uma instituição que deveria inspirar segurança, para justamente tirar a segurança das pessoas. É de uma canalhice sem tamanho.
Operação fecha o cerco
A Polícia Civil não ficou parada, claro. Depois de receber várias denúncias, montaram uma operação específica para pegar esses impostores. E deu certo — os quatro suspeitos foram localizados e presos em flagrante.
Durante as buscas, a polícia apreendeu material que comprova a farsa: uniformes similares aos usados pelos policiais, além de outros objetos que seriam usados nos crimes. Tudo muito bem ensaiado, diga-se de passagem.
Parece roteiro de filme, mas é a realidade de quem caiu nesse golpe.
Como se proteger?
Olha, essa história serve de alerta para todos nós. Desconfie sempre — um policial de verdade vai se identificar claramente e, se necessário, você pode (e deve!) ligar para a delegacia mais próxima para confirmar a identidade da pessoa.
Nunca abra a porta para desconhecidos sem antes verificar quem são. Se tiver dúvida, não abra. Ponto final.
Os presos agora respondem por roubo majorado e usurpação de função pública. E tomara que a Justiça seja dura com esse tipo de crime — porque enganar as pessoas se passando por quem deveria protegê-las? Isso é baixo demais.
Enquanto isso, em Boa Vista, a população respira aliviada — mas com um pé atrás. Quem diria que teríamos que desconfiar até da própria polícia? Ou melhor, de quem diz ser polícia.