A influenciadora digital conhecida como Esquerdogata se tornou o centro de uma polêmica que mistura redes sociais, direito e educação pública em Ribeirão Preto. Após ser presa por insultar policiais militares, a mulher agora enfrenta um novo processo investigando uma suposta fraude envolvendo mais de 100 atestados médicos durante seu período como professora da rede municipal.
Da prisão viral ao processo administrativo
O caso ganhou as redes sociais quando a influencer foi detida após um desentendimento com policiais militares, onde teria proferido insultos contra os agentes. As imagens da prisão rapidamente viralizaram, tornando o caso Esquerdogata um dos mais comentados nas plataformas digitais.
Porém, o que parecia ser apenas mais um caso de conflito com a polícia revelou-se muito mais complexo. A Prefeitura de Ribeirão Preto abriu um processo administrativo para investigar a suspensa quantidade de atestados médicos apresentados pela professora durante seu contrato com a rede municipal de ensino.
Os números que chamaram atenção
- Mais de 100 atestados médicos apresentados em um período relativamente curto
- Investigação sobre possível fraude documental
- Processo administrativo movido pela prefeitura municipal
- Prisão anterior por desacato à autoridade
As implicações do caso
O caso Esquerdogata levanta questões importantes sobre a interseção entre vida digital, responsabilidade profissional e ética no serviço público. Enquanto as redes sociais discutem os limites da liberdade de expressão, a prefeitura investiga um possível prejuízo ao erário público.
Especialistas em direito administrativo alertam que, se comprovada a fraude nos atestados, a professora poderá enfrentar consequências graves, incluindo demissão por justa causa e processo por improbidade administrativa.
O caso continua em desenvolvimento, com expectativa de que novas informações surjam nas próximas semanas sobre o desfecho tanto do processo criminal quanto do administrativo.