Operação em Cemitério de MG: Dupla é Presa Vendendo Drogas em Local Sagrado
Dupla presa vendendo drogas em cemitério de MG

Parece que nem mesmo os lugares mais sagrados estão livres da ousadia do tráfico. Nesta segunda-feira, uma cena que mistura falta de respeito com audácia criminosa: dois homens transformaram o Cemitério Municipal de Uberaba, em Minas Gerais, num verdadeiro ponto de venda de drogas.

A operação da Polícia Militar não poderia ter sido mais precisa. Por volta das 14h, os policiais chegaram ao local após denúncias anônimas - e olha que as informações estavam certíssimas. Encontraram os dois indivíduis, digamos, "trabalhando" tranquilamente entre os túmulos.

O que a polícia encontrou

A surpresa foi grande quando revistaram a dupla. Nos bolsos, nada menos que:

  • Várias porções de crack prontas para venda
  • Pedaços de pedra de crack ainda não fragmentados
  • Dinheiro em espécie, provavelmente do "movimento" do dia

Os PMs contaram depois que os caras estavam tão à vontade que parecia até que estavam num comércio regular. Só que, em vez de produtos legais, mercadoria ilegal - e num lugar que deveria ser de paz e respeito pelos que já se foram.

Quem são os presos

Os nomes? Dois homens, um de 41 e outro de 43 anos. Gente que, pela idade, já deveria ter mais juízo. Mas pelo visto preferiram seguir pelo caminho errado, transformando um espaço de memória em palco de ilicitudes.

O mais impressionante - ou talvez não, considerando a cara de pau do tráfico - é que eles não estavam escondidos. Estavam ali, à vista de quem passasse, como se fosse a coisa mais normal do mundo vender drogas entre lápides e coroas de flores.

E agora?

A dupla foi direto para a cadeia. Os crimes? Tráfico de drogas e, eu diria, ultraje a local sagrado - embora este último talvez não esteja no código penal, mas moralmente falando, é inaceitável.

Eles estão agora à disposição da Justiça, que certamente não vai ver com bons olhos essa falta de respeito com os mortos e o perigo oferecido aos vivos que frequentam o cemitério.

O caso serve de alerta: o tráfico realmente não tem limites. Se nem nos cemitérios estamos seguros, onde mais essa praga vai aparecer? A operação mostra que a polícia está de olho, mas também que a sociedade precisa continuar denunciando. Porque, convenhamos, tem coisas que simplesmente não dá para aceitar.