Áudio Chocante: Irmão de Vigilante Morto em Marituba Revela Última Mensagem Enviada Antes do Crime
Áudio revela últimos momentos de vigilante assassinado no PA

Era uma terça-feira comum em Marituba, até que não foi mais. O silêncio da noite foi quebrado por uma notícia que deixaria a cidade em estado de choque. Ednei Barbosa dos Santos, 38 anos, vigilante conhecido por todos como dedicado profissional, foi encontrado sem vida - e o que se seguiu é digno de filme policial.

Seu irmão, Edmilson Barbosa, ainda com a voz embargada pela dor, compartilhou conosco um áudio que é, nas suas palavras, "o retrato do desespero". São 46 segundos que valem por uma vida inteira. No registro, Ednei soa tenso, quase prevendo o pior. "Ele estava assustado, dava pra sentir na voz", revela Edmilson, enquanto revira o celular como se procurasse respostas que sabe que não virão.

O Desespero nas Entrelinhas

O que mais cala fundo é o timing cruel do destino. O áudio foi enviado por volta das 18h de segunda-feira. Horas depois, por volta das 23h30, o corpo de Ednei era localizado - e olha que ironia do destino - próximo ao cemitério municipal, local que ele mesmo deveria vigiar.

"A gente percebe que ele estava com medo, com receio de alguma coisa", desabafa o irmão, num misto de raiva e incredulidade. E não é pra menos. Imagine saber que seu familiar pediu ajuda, mesmo que indiretamente, e você não pôde fazer nada a tempo?

Os Detalhes que Assustam

  • Local do crime: próximo ao cemitério municipal - sim, aquele que ele protegia
  • Horário: entre 18h e 23h30 - uma janela assustadoramente larga
  • Estado do corpo: múltiplos ferimentos - a violência que assusta
  • Veículo: carro da empresa levado - roubo ou fachada?

A Polícia Civil, é claro, entrou em cena. Delegado Fábio Mendes, que coordena as investigações, foi enfático: "Todas as linhas de investigação estão sendo apuradas". Mas convenhamos, quando um oficial fala assim, a gente sabe que o buraco é mais embaixo.

O carro da empresa sumiu. Some isso ao histórico recente de roubos de veículos na região e pronto: temos um quebra-cabeça digno dos melhores thrillers policiais. Só que aqui não é ficção - é a vida real de uma família destruída.

O que Não Contaram

Ednei não era apenas um vigilante. Era pai, marido, irmão. Tinha planos, contas pra pagar, sonhos interrompidos brutalmente. E agora? Agora resta à família a angústia da espera por respostas que podem nunca vir.

Marituba, cidade que já vive sob o espectro da violência, agora tem mais um capítulo sangrento em sua história. E a pergunta que fica ecoando, mais alta que qualquer notícia policial, é: até quando?

Enquanto isso, o áudio continua lá, no celular de Edmilson. Uma cápsula do tempo macabra que guarda os últimos momentos de um homem que só queria fazer seu trabalho. A justiça? Bem, essa a gente espera que chegue - mas sabe como é, no Brasil a espera costuma ser longa.