
Era um dia comum na região metropolitana de Goiânia até que o pesadelo começou. Dois homens, armados até os dentes, decidiram que aquela seria a hora de aterrorizar passageiros inocentes em um ponto de ônibus. O que eles não contavam? Que a sorte estava prestes a virar.
Por volta das 14h desta segunda-feira (19), o clima pacífico deu lugar ao caos. Testemunhas relatam que os bandidos agiram como furacão — ameaçando, gritando ordens e revirando bolsas como se fossem donos do lugar. Um idoso chegou a ser empurrado com violência, enquanto uma jovem perdeu o celular que havia comprado há menos de uma semana.
A reviravolta que ninguém esperava
Mas aí aconteceu o impensável: um motoboy que passava pelo local teve a coragem de ligar para a polícia, mesmo com os criminosos ainda por perto. "Foi um ato de bravura", contou depois, ainda tremendo. "Sabia que poderia dar ruim, mas não dava pra ficar parado."
E foi assim que, em menos tempo do que se leva para tomar um café, as viaturas apareceram — sirenes ligadas, luzes piscando, policiais saltando antes mesmo dos veículos pararem completamente. Os assaltantes, que minutos antes pareciam donos da situação, transformaram-se em ratos acuados.
Perseguição digna de filme
Um deles tentou fugir pulando muros como se fosse atleta olímpico, mas esqueceu que policiais militares em Goiás estão longe de ser figurantes. O outro — acredite se quiser — caiu em um córrego enquanto corria, transformando-se em piada pronta para os agentes.
Nas palavras de um dos PMs envolvidos: "Quando vi o sujeito encharcado e cheio de lama, até tive pena. Mas pena mesmo foi da dignidade dele".
O que acontece agora?
Os dois indivíduos — que, diga-se de passagem, já tinham ficha corrida mais longa que lista de supermercado — foram levados para a delegacia sob vaias da população. Entre os objetos recuperados estavam três celulares, duas carteiras e, pasmem, um tablete que um dos criminosos tentou esconder dentro da própria camisa.
Autoridades alertam: embora a prisão tenha sido rápida, o trauma para as vítimas pode durar muito mais. "É importante que as pessoas fiquem atentas e denunciem qualquer comportamento suspeito", reforçou o delegado responsável pelo caso, enquanto organizava a papelada sobre a mesa já abarrotada.
Enquanto isso, no ponto de ônibus onde tudo aconteceu, a vida volta ao normal — ou quase. Os passageiros ainda olham nervosamente para os lados, e quem pode evita ficar sozinho no local. Afinal, como diz o ditado: gato escaldado tem medo de água fria.