Ex-militares são presos no Paraná por estupro e ameaças a adolescentes: caso choca comunidade
Ex-militares presos por estupro de adolescentes no PR

Um caso de violência sexual que envolve ex-integrantes das Forças Armadas está causando comoção no Paraná. Dois homens, identificados como ex-militares, foram presos preventivamente pela Polícia Civil após serem acusados de cometer estupros e ameaçar adolescentes na cidade de Ponta Grossa.

Detalhes chocantes do crime

As investigações revelaram que os crimes ocorreram durante festas organizadas pelos acusados, onde eram servidas bebidas alcoólicas para as vítimas. Segundo as autoridades, os ex-militares aproveitavam-se da vulnerabilidade das adolescentes para cometer os abusos sexuais.

"Os acusados tinham um modus operandi similar: convidavam as jovens para festas, ofereciam bebidas e, quando estavam embriagadas, cometiam os crimes", explicou o delegado responsável pelo caso.

Ameaças e intimidação

Além dos estupros, os investigados são acusados de ameaçar as vítimas para que não denunciassem os crimes às autoridades. As intimidações incluíam:

  • Ameaças de violência física contra as adolescentes
  • Intimidação dirigida aos familiares das vítimas
  • Promessas de consequências caso as denúncias fossem formalizadas

Operação policial e prisões

A Polícia Civil deflagrou uma operação especial para cumprir os mandados de prisão preventiva contra os dois ex-militares. As investigações começaram após denúncias anônimas e relatos das próprias vítimas, que encontraram coragem para buscar ajuda.

"A prisão preventiva foi determinada pela Justiça considerando a gravidade dos crimes e o risco de os acusados continuarem ameaçando as vítimas", afirmou representante do judiciário.

Repercussão na comunidade

O caso gerou forte impacto na comunidade de Ponta Grossa, onde os acusados residiam. Moradores da região manifestaram preocupação com a segurança de jovens e adolescentes, enquanto autoridades reforçam a importância da denúncia em casos de violência sexual.

As investigações continuam em andamento para apurar se existem outras vítimas e possíveis cúmplices nos crimes. Os ex-militares permanecem presos e responderão pelos crimes de estupro e ameaça perante a Justiça.