Pai desesperado denuncia estupro da filha em ônibus no Paraná — suspeito é preso na rodoviária
Estupro em ônibus no PR: suspeito preso na rodoviária

Era pra ser mais uma viagem rotineira — dessas que a gente faz no piloto automático, contando os postes na beira da estrada. Mas o trajeto entre Cambé e Londrina virou pesadelo na vida de uma adolescente de 17 anos. Segundo relatos que arrepiam até o mais calejado dos delegados, ela foi arrastada para o fundo do coletivo e violentada por um passageiro.

O pai, um trabalhador braçal que prefere não ter o nome divulgado, chegou na delegacia com os olhos inchados de tanto chorar. "Parecia que tinham arrancado um pedaço do meu peito", disse ele, segurando a certidão de ocorrência com mãos trêmulas. A Polícia Civil agiu rápido — em menos de 12 horas, o suspeito, um homem de 32 anos com passagem por roubo, foi encurralado na rodoviária de Rolândia.

Os detalhes que deixam qualquer um em choque

Testemunhas contam que o agressor embarcou bêbado em Cambé. Ninguém imaginava que aquele sujeito de boné aba curvada e jeito calado fosse capaz de tamanha brutalidade. A vítima, que voltava da escola técnica, dormia no banco traseiro quando foi surpreendida.

— O motorista só percebeu a confusão quando ouviu gritos abafados — revela um investigador que pediu anonimato. "Ela lutou como uma leoa, mas o covarde usou força física para dominá-la."

Reação em cadeia

  • A denúncia viralizou nas redes antes mesmo do Boletim de Ocorrência
  • Moradores fizeram protesto em frente à rodoviária com cartazes "Chega de violência contra nossas meninas"
  • A empresa de transporte prometeu instalar câmeras com visão 360° em toda frota

Enquanto isso, o delegado responsável pelo caso — um veterano que já viu de tudo nessa vida — confessou à reportagem que precisou parar por um minuto ao ouvir os detalhes do exame de corpo de delito. "Tem coisas que não deveriam existir nem no inferno", resmungou, acendendo o décimo cigarro do dia.

O suspeito, que tentou se esconder num banheiro da rodoviária vestindo a mesma camisa manchada de barro, agora enfrenta acusação de estupro qualificado (aquele tipo de crime que não tem fiança). Se condenado, pode pegar até 30 anos. Mas pra família da vítima, nenhuma sentença vai apagar a cicatriz.