Ela era temida, ostentava apelidos marcantes e, no fim, acabou como tantos outros no submundo do crime. A traficante batizada como 'Diaba Loira' — uma referência à sua aparência e à audácia que a tornou conhecida — foi executada a tiros nesta quarta-feira (16) no Rio de Janeiro. O corpo foi encontrado em uma rua da Zona Norte, com marcas de violência excessiva. Não foi um acerto de contas qualquer: tudo indica que a motivação veio de sua recente troca de facção.
Segundo fontes próximas à investigação, a vítima tinha histórico na Bahia antes de migrar para o RJ. Lá, construiu uma reputação que, aparentemente, não a salvou quando decidiu mudar de lado. Detalhes macabros — que a polícia prefere não divulgar ainda — sugerem que o crime foi meticulosamente planejado. Alguém não perdoou a 'traição'.
Da Bahia ao RJ: uma trajetória interrompida
Quem acompanha os desdobramentos do crime organizado no Brasil já devia ter ouvido falar dela. Com tatuagens chamativas e um jeito que misturava charme e brutalidade, 'Diaba Loira' não passava despercebida. Mas o que parecia força se mostrou fragilidade quando as regras do jogo viraram contra ela. Trocar de facção? Nas ruas, isso é quase uma sentença de morte.
Os investigadores ainda buscam pistas sobre quem ordenou o ataque. Enquanto isso, moradores da região onde o corpo foi encontrado relatam ter ouvido disparos na madrugada — mas, como sempre, ninguém viu nada. O medo fala mais alto. E o ciclo de violência, claro, continua.
