Traficante conhecida como 'Diaba Loira' é executada no RJ após trocar de facção — detalhes chocantes
Traficante 'Diaba Loira' executada no RJ após troca de facção

Ela era temida, conhecida e, agora, virou mais uma estatística sangrenta do crime organizado. A traficante apelidada de 'Diaba Loira' — nome que ecoava nas bocas de quem conhecia o submundo do tráfico — foi executada com precisão brutal no Rio de Janeiro. Tudo porque ousou trocar de lado.

Não foi um acidente, nem um 'acerto de contas' qualquer. Foi uma sentença. Quatro homens encapuzados, armados até os dentes, cercaram o carro onde ela estava na Zona Oeste do Rio. Os tiros? Calculados. Nenhum erro. Três na cabeça, dois no peito. Quase um ritual — se é que dá pra chamar isso de ritual.

Da Bahia ao RJ: a queda de uma 'lenda'

Antes de virar notícia policial, ela tinha história. Na Bahia, onde começou, era quase uma lenda urbana. Mulher, loira (daí o apelido), e no comando? Isso choca. Até hoje. Mas o poder, no crime, é feito de areia movediça. Um passo errado, e você some.

O erro dela? Achar que podia pular do barco. De uma facção para outra, como quem troca de time. Só que no tráfico, não existe contrato de rescisão. Só bala.

'Ela sabia dos riscos'

Um delegado que acompanhou o caso — e pediu pra não ser identificado — soltou uma frase que diz tudo: "Quem vive pela facção, morre pela facção. Ela sabia." Ninguém vira 'chefe' sem conhecer as regras não escritas desse jogo.

Testemunhas? Nem pensar. Quem viu, sumiu. O medo é mais eficiente que qualquer lei. Até a família — quando existe — some do mapa. Sobra só o corpo, a notícia, e os boatos que viram lenda nas bocas do morro.

O recado das ruas

Não foi só um assassinato. Foi um recado. Alinhado, coreografado, feito pra circular nos grupos de WhatsApp das comunidades. Algo como: "Trocar de lado? Só na base do caixão." E funciona. O medo é o melhor dos publicitários.

Enquanto isso, a polícia? Investiga. Mas sabe — todo mundo sabe — que dificilmente vai além do relatório. Nas guerras do asfalto, a justiça anda de muletas.