Torcedor do Peñarol Condenado a 6 Anos de Prisão por Briga no Maracanã: A Queda de um 'Herói' da Arquibancada
Torcedor do Peñarol condenado a 6 anos de prisão

Era pra ser uma noite de glória no futebol, mas terminou em tribunal. O que começou com cânticos e bandeiras no Maracanã acabou com sentença de seis anos de cadeia para um uruguaio que veio ao Brasil não para torcer, mas para guerrear. A Justiça do Rio não perdoou.

O tal torcedor — vamos chamá-lo de 'Enzo', porque nomes reais importam pouco nessa história — era figurinha carimbada da barra brava Manyas. Não contente em apoiar seu time, ele resolveu transformar a final da Libertadores do ano passado num ringue. A vítima? Um brasileiro que, pasmem, só queria ver o jogo.

A briga foi daquelas de deixar hair even the most hardened fan shocked. Não foram empurrões de arquibancada, não. O sujeito partiu para a agressão com uma ferramenta — sim, uma ferramenta! — e acertou a cabeça do torcedor rival. O golpe foi tão violento que a vítima, milagrosamente, sobreviveu. Mas ficou com sequelas que, imagino, vão durar uma vida.

O Julgamento: Justiça Sem Retorno

O juiz Fernando Antonio de Almeida, da 2ª Vara Criminal do Rio, não comprou a defesa do acusado. A alegação de legítima defesa caiu por terra feito gol contra. As testemunhas, os vídeos, as provas — tudo apontava para uma agressão gratuita e covarde. A pena: seis anos de reclusão, inicialmente em regime fechado.

E aqui vem o detalhe que faz a gente pensar: o tal 'Enzo' já tinha passagem pela polícia no Uruguai. Não era seu primeiro rodeio. Só que agora, a corda arrebentou do lado de cá da fronteira.

O Que Isso Significa?

Para além do caso específico, a condenação é um recado claro. O Brasil — e o Rio em particular — está de saco cheio de violência importada em dias de jogo. Torcedor estrangeiro que vem para armar confusão vai colher consequências sérias. A lei não distingue sotaque.

O futebol, que deveria ser festa, transforma-se em palco de barbárie. E enquanto clubes e federações discutem protocolos, a Justiça criminal age. Às vezes devagar, mas age.

O 'Enzo' da vida agora troca a camiseta albinegra por um uniforme bem menos glamouroso. E a torcida do Peñarol — a verdadeira, a que só quer cantar — fica mais uma vez manchada pela ação de uns poucos que confundem paixão com crime.