
Uma mulher suspeita de atuar como intermediária no fornecimento de armas e drogas para as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) será transferida para o presídio de segurança máxima de Tremembé, no interior de São Paulo.
Segundo informações apuradas, a investigação identificou que a suspeita fazia parte de uma rede especializada em negociar armamentos e entorpecentes para os dois maiores grupos criminosos do país. As transações ocorriam em diferentes estados brasileiros.
Operação policial desmantelou esquema
A prisão da acusada ocorreu durante uma operação policial que desarticulou parte desta rede de abastecimento. As autoridades encontraram evidências de que ela atuava como ponte entre fornecedores e os líderes das facções.
Entre os materiais apreendidos estavam:
- Documentos com registros financeiros
- Aparelhos celulares usados para comunicação
- Anotações sobre rotas de distribuição
Segurança reforçada
A transferência para Tremembé foi determinada devido ao alto risco associado ao caso. O presídio possui sistema de segurança reforçado e é destinado a detentos que representam maior periculosidade ou que estão envolvidos em crimes de grande impacto.
Especialistas em segurança pública destacam que ações como esta são fundamentais para interromper o fluxo de recursos que alimentam as organizações criminosas. "Cortar essas linhas de abastecimento enfraquece diretamente a capacidade operacional das facções", explica um delegado envolvido no caso.