
Era um daqueles casos que parecem saídos de um roteiro de filme — mas, infelizmente, era a pura realidade. Na tarde desta segunda-feira (29), um homem foi preso em São Paulo acusado de ser o "cérebro" por trás de ameaças e expulsões de famílias inteiras num bairro do interior do Ceará. Segundo investigações, ele agia como "intermediário de interesses escusos" — ou, nas palavras dos moradores, era o "mensageiro do terror".
Detalhes que arrepiam:
- Vítimas relatavam "homens encapuzados" invadindo casas ao amanhecer
- Ordens eram dadas "na base do grito e da arma na cabeça", segundo um lavrador
- O preso, de 38 anos, tinha passagem por extorsão e formação de quadrilha
Da roça para a metrópole
Curiosamente — ou estrategicamente —, o suspeito estava escondido num bairro de classe média alta de São Paulo quando a polícia bateu à porta. "Tinha cara de quem não esperava ser encontrado ali", contou um delegado sob condição de anonimato. A operação envolveu até dispositivos anti-emboscada, tamanha a suspeita de ligações com grupos armados.
E o que dizem as autoridades?
- A prisão foi decisiva para "cortar o mal pela raiz", nas palavras do secretário de segurança
- Há indícios de que o acusado "não agia sozinho" — mas sim como "peça de um quebra-cabeças maior"
- O caso agora será investigado como crime organizado, o que aumenta as penas em potencial
Enquanto isso, no Ceará, os moradores respiram aliviados — mas ainda desconfiados. "A cobra foi pega, mas o ninho tá cheio", filosofou uma senhora de 62 anos, que pediu para não ser identificada. O clima por lá? "Entre o alívio e o pé atrás", como definiu um líder comunitário.