Operação da Polícia Civil desmantela fábrica clandestina de bebidas adulteradas na Zona Leste de SP
Polícia desmonta fábrica de bebidas adulteradas em SP

Numa ação que lembra aqueles filmes de investigação — sabe aqueles com agentes infiltrados e reviravoltas dramáticas? — a Polícia Civil de São Paulo acabou de desmontar uma operação que, pasmem, abastecia o mercado ilegal de bebidas com destilados de qualidade mais que duvidosa.

O alvo principal era um homem de 41 anos, preso em flagrante na Zona Leste da capital paulista. Acreditem: ele era praticamente o "atacadista" oficial desse esquema nada discreto.

O que a polícia encontrou

A cena era digna de filme. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram:

  • Mais de 3 mil litros de bebidas prontinhas para seguir direto para o comércio ilegal
  • Material suficiente para produzir outros 10 mil litros — números que impressionam qualquer um
  • Equipamentos de produção que fariam qualquer homebrewer profissional corar de inveja (mas usados para fins totalmente criminosos)

E olha que o negócio era bem organizado, viu? Tinha até "linha de produção" montada, com direito a máquinas de enchimento e tudo mais. Uma fábrica clandestina que funcionava a pleno vapor, sem a menor preocupação com a saúde de quem consumiria aquilo.

Como funcionava o esquema

O detalhe que mais choca — pelo menos pra mim — é que o suspeito não produzia as bebidas diretamente. Não, ele era o fornecedor dos insumos para outras fábricas clandestinas espalhadas por aí. Tipo um "atacadista do crime", se é que me entendem.

Os investigadores contam que ele fornecia:

  1. Álcool de procedência mais que questionável
  2. Aditivos químicos que simulavam o sabor de cachaças e outros destilados legítimos
  3. Até as embalagens e rótulos falsificados — o pacote completo, literalmente

Parece coisa de filme, mas era a realidade bem ali na Zona Leste de São Paulo.

Os riscos que ninguém vê

Agora, vamos falar sério por um minuto. Muita gente acha que comprar uma bebida mais barata é só uma questão de economia, mas a verdade é bem mais assustadora.

Bebidas adulteradas como essas podem conter substâncias que, francamente, nem quero imaginar. Metanol, produtos de limpeza, solventes industriais — coisas que podem causar desde cegueira até morte. E o pior: o consumidor nem desconfia até passar mal.

É aquela velha história: o barato que sai caro, muito caro.

O que acontece agora

O suspeito já está atrás das grades, respondendo por crime contra as relações de consumo — que, convenhamos, soa até brando considerando o perigo que essas bebidas representam.

Mas a investigação não para por aí. A polícia ainda rastreia outros envolvidos na rede, desde os produtores até os pontos de venda. É uma corrente que precisa ser quebrada link por link.

Enquanto isso, fica o alerta: na hora de comprar bebidas, desconfie de preços muito abaixo do mercado. Sua saúde — e talvez sua vida — podem depender dessa desconfiança.