A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu as investigações e identificou os membros de uma quadrilha responsável por um ousado assalto a uma agência bancária no distrito de Ibitira, em Martinho Campos. O crime, que ocorreu no dia 23 de setembro, resultou no roubo de mais de R$ 367 mil.
Detalhes do assalto planejado
De acordo com o delegado Daniel Couto e Gama, que coordenou as investigações, a ação foi minuciosamente planejada. Seis indivíduos participaram do roubo, com uma clara divisão de tarefas e o uso de armas de fogo. Três deles executaram diretamente a invasão ao banco.
Enquanto um vigiava a parte externa do prédio, os outros dois renderam os funcionários à medida que chegavam para trabalhar. O vigilante e a gerente da agência foram feitos reféns, ameaçados, amarrados com fitas e obrigados a abrir o cofre e os caixas eletrônicos.
Fuga complexa e investigação técnica
Após se apossarem do dinheiro, os criminosos fugiram em uma caminhonete com placas clonadas, que foi abandonada posteriormente. Eles então trocaram de veículo, utilizando carros regularizados para seguir o caminho de fuga por cidades da região, numa tentativa de despistar as autoridades.
A investigação, descrita como "rápida e altamente técnica" pelo delegado, levou cerca de 15 dias para identificar todos os envolvidos. Um trabalho mais aprofundado foi realizado para evitar fugas e tentar recuperar o dinheiro roubado. A polícia destacou que nenhum morador de Martinho Campos está envolvido; os suspeitos são de outras cidades e até de outro estado.
Prisões e destino do dinheiro
A Justiça já decretou a prisão preventiva de todos os seis investigados. Até o momento, dois deles já foram capturados, enquanto outros quatro permanecem foragidos e são procurados pela polícia.
Parte do valor substancial roubado já foi recuperado pelos agentes. As investigações apuraram que o restante foi rapidamente dividido entre os integrantes do grupo. Conforme a polícia, parte desses recursos foi utilizada para a compra de bens e para pagar dívidas ligadas ao tráfico de drogas, indicando uma possível conexão com outras atividades criminosas.
O caso segue sob acompanhamento das autoridades, que buscam localizar os foragidos e recuperar a totalidade do prejuízo financeiro causado pela ação da quadrilha.