
Era pra ser mais um voo internacional decolando do Galeão, mas o plano desse passageiro — digamos — tinha um detalhe extra na bagagem. A Polícia Federal, sempre de olho, interceptou um homem que tentava embarcar para Lisboa com nada menos que 35 quilos de cocaína escondidos. Onde? Num fundo falso de mala, aquela velha tática que teima em não desaparecer.
Pois é. A operação rolou na manhã de sexta-feira (22), mas a informação só veio a público agora. O sujeito, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi detido e levado para a carceragem da PF. A droga, segundo os peritos, tinha um valor estimado de R$ 3,5 milhões no mercado europeu — uma grana preta que, felizmente, não vai circular.
Como a fraude foi descoberta?
Os agentes federais, treinados para enxergar o que outros não veem, notaram algo estranho na mala durante a revista de rotina. Acho que o tal passageiro subestimou a capacidade de percepção da PF, hein? Ao abrirem a bagagem, encontraram o compartimento secreto e, lá dentro, os tabletes de cocaína todos direitinhos, prontos para viajar.
O destino era Portugal, e a carga seguiu apreendida. O homem, é claro, foi autuado por tráfico internacional de drogas — e agora responde perante a Justiça Federal. Não foi a primeira vez que algo assim acontece no Galeão, e duvido que seja a última. O aeroporto do Rio, pela sua localização estratégica, sempre acaba no meio dessas rotas.
O que isso significa?
Além de mais uma apreensão recorde — 35 kg não é brincadeira —, a operação mostra que o esquema de fiscalização anda apertando. A PF não tá de bobagem. E ainda bem, porque o tráfico de drogas é uma cadeia cruel, que alimenta violência e corrupção.
Enquanto isso, o preso aguarda julgamento. E a cocaína, é claro, será destruída. Fim de linha para essa partida.