PF desmonta megaplantação de maconha no Sertão: 286 mil pés destruídos em operação de combate ao tráfico
PF destrói 286 mil pés de maconha no Sertão

Em uma operação de grande impacto no combate ao narcotráfico, a Polícia Federal (PF) realizou nesta semana a destruição de uma megaplantação de maconha no Sertão de Pernambuco. Os números impressionam: 286 mil pés da droga foram erradicados em uma ação estratégica que atingiu em cheio o financiamento de organizações criminosas na região.

Operação em área de difícil acesso

A intervenção policial ocorreu em uma região remota do município de Petrolina, onde os criminosos mantinham uma estrutura sofisticada de cultivo ilegal. A localização escolhida pelos traficantes era estratégica: área de vegetação fechada e acesso complicado, típica do bioma caatinga, que dificultava a vigilância e a repressão.

"Esta foi uma das maiores apreensões do ano no Nordeste", afirmou um dos delegados responsáveis pela operação. "A dimensão da plantação equivalia a aproximadamente 40 campos de futebol, demonstrando a ousadia e a capacidade de investimento do crime organizado na região."

Golpe financeiro no tráfico

Especialistas em segurança pública calculam que a destruição da plantação representa um prejuízo milionário para as organizações criminosas envolvidas. Considerando o ciclo completo de produção e comercialização, a apreensão:

  • Interrompeu o fornecimento de drogas para todo o Nordeste
  • Comprometeu o fluxo financeiro de grupos criminosos
  • Preveniu a distribuição de toneladas de maconha no mercado ilegal

Continuação das investigações

A operação não terminou com a destruição dos pés de maconha. Agentes da PF seguem trabalhando para identificar e prender os responsáveis pela montagem e manutenção da plantação. As investigações incluem:

  1. Rastreamento de transações financeiras
  2. Identificação de integrantes da organização criminosa
  3. Mapeamento da rede de distribuição da droga

Esta ação reforça o compromisso da Polícia Federal em combater o tráfico de drogas não apenas nas grandes cidades, mas também no interior do país, onde organizações criminosas tentam se estabelecer aproveitando as dificuldades de vigilância em áreas remotas.