
Era madrugada quando os agentes da Polícia Federal botaram o pé na porta — literalmente. Na quinta etapa da operação Overclean, que já virou pesadelo para certas "figurinhas carimbadas" da Bahia, o estrago foi grande. E olha que não tô falando só de papelada apreendida.
Dezenas de mandados cumpridos, de Salvador ao interior. Computadores, documentos, joias de marca e até um iate (!) entraram na lista do que a PF chamou de "presentinhos indesejados". Parece filme, mas é a vida real — e digo mais: com direito a plot twist.
O que a PF garimpou dessa vez?
- R$ 3,8 milhões em espécie (sim, em notas mesmo)
- Relógios que custam mais que apartamento
- Documentação que liga políticos a esquema de lavagem
- Um arsenal de armas não declaradas
"Tá achando pouco?", perguntou ironicamente um delegado durante a coletiva. A gente sabe que não é. Principalmente quando descobrimos que parte da grana vinha de contratos superfaturados com o poder público. O velho truque do "pagamos 10, mas custava 2".
E os envolvidos?
Até agora, 11 pessoas foram detidas — entre elas, empresários que se achavam intocáveis e alguns funcionários públicos com a mão bem... digamos... "leve". Outros 15 réus já estavam com os pés nas costas da justiça desde as fases anteriores.
O mais curioso? Alguns dos alvos tentaram se esconder em sítios afastados, achando que ninguém descobriria. Spoiler: descobriram. E como! A PF já tinha até fotos deles tomando café da manhã, relaxados, duas horas antes da batida.
Enquanto isso, nas redes sociais, o assunto bombou. De memes com os "presentes" apreendidos até teorias mirabolantes sobre quem seria o próximo da lista. A verdade é que a Overclean parece longe de acabar — e isso, meu caro, é ótima notícia.