Operação Smoke II: PF desmantela esquema milionário de cigarros contrabandeados no Acre
PF apreende 11 mil maços de cigarros contrabandeados no Acre

Era uma manhã comum em Rio Branco, mas não para a Polícia Federal. Enquanto a cidade começava a despertar, agentes da PF executavam com precisão cirúrgica a segunda fase da Operação Smoke — uma investida certeira contra o comércio ilegal de cigarros no estado.

O resultado? Absolutamente impressionante: 11 mil maços de cigarro apreendidos, todos contrabandeados, além de R$ 85 mil em espécie encontrados escondidos. Quatro endereços foram vasculhados minuciosamente, seguindo mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal.

Um esquema que não passou fumaça

Você deve estar se perguntando: por que cigarros? Parece coisa pequena, mas acredite — o contrabando desses produtos movimenta milhões e alimenta uma cadeia criminosa das mais lucrativas. A Receita Federal calcula que o país perde bilhões em impostos anualmente com esse tipo de ilícito.

E não é só sobre dinheiro não declarado. Esses cigarros entram sem qualquer controle sanitário, com procedência duvidosa e成分 desconhecidas. Quem compra está colocando muita coisa em risco, além do óbvio.

Dinheiro vivo e produtos ilegais

O que mais chama atenção — além da quantidade absurda de maços — é o montante em dinheiro vivo encontrado: R$ 85 mil! Alguém realmente ainda opera com tanto papel-moça? Parece cena de filme, mas é a realidade do crime organizado no Norte do país.

Os agentes relataram que os valores estavam "ocultos" — eufemismo elegante para dizer que tentaram esconder, mas falharam miseravelmente. Tudo foi localizado e apreendido, é claro.

Próximos capítulos dessa fumaça

A investigação segue em andamento, e novas operações não estão descartadas. A PF deixou claro que vai continuar perseguindo quem acha que pode burlar a lei e enriquecer às custas do erário público e da saúde dos acreanos.

Enquanto isso, quatro pessoas já estão sendo investigadas por crimes de contrabando, formação de quadrilha e sonegação fiscal. Se condenadas, as penas podem chegar a 8 anos de reclusão — sem direito à saída para fumar.

Parece que o recado da PF foi dado, e não vai virar fumaça: no Acre, crime não vai passar em branco.