Um homem que se identificou como membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi capturado pela Polícia Militar na cidade de Itaquaquecetuba, na região do Alto Tietê. A prisão ocorreu na tarde desta segunda-feira, dia 1º, no bairro Jardim do Carmo.
Abordagem de rotina levou à identificação
Durante um patrulhamento de rotina, militares do 35º Batalhão abordaram um veículo com dois ocupantes. Inicialmente, nenhum material ilícito foi localizado nem na vistoria pessoal nem no interior do carro. No entanto, o desenrolar do fato tomou um novo rumo durante o interrogatório.
Os dois homens apresentaram versões contraditórias aos policiais. O passageiro, em especial, forneceu informações pessoais que não conferiam, levantando suspeitas imediatas. A situação se esclareceu quando os agentes utilizaram um sistema de comparação fotográfica.
Identidade revelada e função na facção
Através da ferramenta tecnológica, o indivíduo foi identificado como William Moreira Silva. A consulta ao sistema policial revelou que ele era procurado pela justiça, com um mandado de prisão em aberto por envolvimento com tráfico de drogas.
Diante das evidências, Silva não apenas confirmou sua identidade real, como também fez uma declaração impactante. Ele admitiu ter omitido seus dados por ser um "integrante batizado do PCC" e por exercer a função de "disciplina" na região de Ferraz de Vasconcelos, cidade vizinha.
Em seu depoimento, o preso afirmou que estava em Itaquaquecetuba para participar de um "debite" entre membros da organização criminosa, termo usado para se referir a reuniões ou discussões internas da facção.
Encaminhamento e registro do caso
Após a confirmação da identidade e do mandado, William Moreira Silva foi conduzido ao Distrito Policial Central de Itaquaquecetuba. O boletim de ocorrência foi registrado sob a classificação de captura de procurado, dando sequência legal ao procedimento.
O g1 tentou obter um posicionamento da defesa do suspeito, mas não houve retorno por parte do advogado até o momento da última atualização desta reportagem. O caso segue sob investigação das autoridades competentes.
