PF cumpre mandado em MT na 6ª fase da Operação Ártemis contra pedofilia
Operação Ártemis: PF cumpre mandado contra abuso infantil

Operação Ártemis avança com nova fase em Mato Grosso

Nesta quarta-feira (12), a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em Nova Xavantina, cidade localizada a 651 km de Cuiabá. A ação marca a sexta fase da Operação Ártemis, investigação que apura crimes de armazenamento e aquisição de material de abuso sexual infantojuvenil no município.

Objetivos da operação policial

De acordo com a PF, o mandado judicial teve como principal objetivo a coleta de novas evidências, a apreensão de instrumentos utilizados na prática criminosa e o avanço das investigações. A ordem foi expedida pela 2ª Vara da Comarca de Nova Xavantina, dando suporte legal às ações policiais.

As investigações tiveram início com a primeira fase da operação, deflagrada em 24 de maio de 2024, em Pontes e Lacerda, a 483 km da capital mato-grossense. Naquela oportunidade, as buscas resultaram na prisão em flagrante de um investigado e na apreensão de material ilícito em seus dispositivos eletrônicos.

Abrangência nacional e internacional do caso

Segundo as autoridades policiais, o grupo investigado conta com centenas de integrantes, incluindo participantes em outros países. Os suspeitos utilizavam aplicativos de mensagens para compartilhar vídeos e fotos de abuso sexual infantojuvenil.

Em outubro do ano passado, a Polícia Civil já havia cumprido um mandado de busca e apreensão domiciliar em Tangará da Serra para identificar novos suspeitos envolvidos no download e compartilhamento desse tipo de material. Na ocasião, dispositivos eletrônicos foram apreendidos e encaminhados para perícia técnica.

Já em fevereiro deste ano, a Polícia Federal executou outra fase da operação em Mato Grosso, cumprindo mandados de busca e apreensão em Novo São Joaquim e Várzea Grande, demonstrando a continuidade e abrangência das investigações.

A Operação Ártemis representa um esforço contínuo das forças de segurança no combate aos crimes de exploração sexual infantojuvenil, com ações coordenadas que visam desarticular redes criminosas que atuam tanto no ambiente digital quanto no território nacional.