Uma operação de grande porte contra a facção criminosa Comando Vermelho no Rio de Janeiro registrou um aumento significativo no número de vítimas, com o balanço oficial subindo para 121 mortos. Os corpos, encontrados em áreas de mata durante as buscas, estão sendo transportados para a Praça da Penha, que se transformou em um ponto de concentração das operações.
Cenário de Guerra na Zona Oeste
Os confrontos entre forças de segurança e integrantes do tráfico entraram para a história como um dos mais violentos já registrados no estado. A operação, que começou como uma ação rotineira, rapidamente escalou para um verdadeiro conflito armado, com trocas de tiros intensas em várias comunidades.
Buscas na Mata Revelam Novas Vítimas
Equipes de busca encontraram diversos corpos em áreas de vegetação densa, elevando dramaticamente o número total de fatalidades. As buscas continuam em meio a preocupações de que o número possa aumentar ainda mais nas próximas horas.
Praça da Penha Vira Centro de Operações
A Praça da Penha, tradicional ponto de encontro na região, foi transformada em base temporária para as operações policiais. O local serve como ponto de recepção e identificação dos corpos encontrados durante as buscas.
Moradores da região relatam cenas de pânico e medo, com muitos optando por não sair de casa enquanto os confrontos continuam. Escolas e comércios permanecem fechados, e o transporte público sofre alterações significativas.
Reação das Autoridades
O governo do estado emitiu nota afirmando que a operação visa "combater o poderio armado do crime organizado" e garantir a segurança da população. No entanto, organizações de direitos humanos manifestaram preocupação com o alto número de mortos e pediram investigações transparentes sobre as circunstâncias dos óbitos.
Impacto na Comunidade
- Comércio local completamente paralisado
- Escolas suspendem atividades por tempo indeterminado
- Hospitais da região em estado de alerta
- Transporte público com rotas alteradas
A operação representa um marco na luta contra o crime organizado no Rio de Janeiro, mas também levanta questões importantes sobre os métodos de enfrentamento e o impacto nas comunidades afetadas.
