Operação desmantela quadrilha que fraudava veículos e aplicava golpes digitais no Maranhão
Operação combate fraude de veículos e golpes digitais no MA

Uma sofisticada organização criminosa que atuava no Maranhão foi alvo de uma operação de combate ao crime nesta segunda-feira (21). A ação, batizada de 'Operação Quimera', investiga um esquema que unia fraudes digitais e adulteração de veículos em grande escala.

Alvos da operação

A Polícia Civil cumpriu sete mandados de busca e apreensão em três cidades do estado: São Luís, Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Segundo as investigações, o grupo criminoso atuava de forma organizada para:

  • Clonar e adulterar documentos de veículos
  • Aplicar golpes bancários através de aplicativos
  • Realizar fraudes contra o sistema financeiro
  • Comercializar veículos com documentação falsa

Como o esquema funcionava

Os investigados utilizavam técnicas sofisticadas de falsificação para criar documentos veiculares idênticos aos originais. Os veículos adulterados eram posteriormente comercializados no mercado ilegal, gerando prejuízos aos compradores e ao erário público.

Além disso, o grupo também se dedicava a fraudes digitais, utilizando informações pessoais de terceiros para acessar contas bancárias e aplicar golpes através de aplicativos financeiros.

Forças envolvidas

A operação conta com o trabalho conjunto de diversas delegacias especializadas da Polícia Civil maranhense, incluindo:

  1. Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos
  2. Delegacia de Crimes Cibernéticos
  3. Delegacia Geral

A investigação, que já dura vários meses, revelou uma estrutura complexa de atuação criminosa, com divisão de tarefas entre os integrantes do grupo.

Próximos passos

Com a operação em andamento, a polícia trabalha na apreensão de documentos e equipamentos eletrônicos que possam comprovar a autoria dos crimes. As informações coletadas servirão para identificar todas as vítimas do esquema e calcular o montante dos prejuízos causados.

Os investigados responderão por crimes de falsificação documental, estelionato e associação criminosa, podendo receber penas que variam de 2 a 8 anos de reclusão.