Em uma ação de combate à criminalidade organizada, a Polícia Federal colocou em marcha nesta quarta-feira (30) a Operação Capgras, mirando uma sofisticada organização especializada na falsificação de documentos de identidade no Rio de Janeiro.
Investigação minuciosa
As investigações, que se estenderam por meses, revelaram uma rede criminosa que atuava na produção e comercialização de documentos falsos, incluindo carteiras de identidade e outros registros pessoais. A operação recebeu o nome de Capgras em referência à síndrome que causa a impressão de que pessoas conhecidas foram substituídas por impostores.
Mandados cumpridos
Os agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços localizados na capital fluminense. Durante as ações, foram apreendidos:
- Documentos falsos em fase de finalização
- Equipamentos utilizados na falsificação
- Aparelhos celulares
- Valores em espécie
Alvo da operação
A organização criminosa alvo da operação era especializada em criar identidades falsas que poderiam ser utilizadas para diversos fins ilícitos, incluindo:
- Obtenção de crédito fraudulento
- Abertura de contas bancárias
- Regularização de imigrantes irregulares
- Outras finalidades criminosas
As investigações apontam que o grupo atuava de forma organizada, com divisão de tarefas entre os integrantes, desde a captação de clientes até a produção e entrega dos documentos falsificados.
Prisões em andamento
Segundo informações da PF, pelo menos três pessoas foram presas em flagrante durante a operação. Os investigados responderão pelos crimes de falsificação de documento público e associação criminosa, podendo receber penas que variam de 2 a 12 anos de prisão.
A operação contou com o apoio de peritos criminais e utilizou técnicas especiais de investigação para desmontar a estrutura da organização. As buscas continuam ao longo do dia, e novas prisões não são descartadas.
Impacto nas investigações
O desmantelamento desta organização representa um significativo golpe nas atividades de falsificação documental na região metropolitana do Rio de Janeiro. A PF ressalta que a operação foi possível graças ao trabalho conjunto de diversas unidades de inteligência e ao acompanhamento minucioso das atividades do grupo.
Os documentos e materiais apreendidos serão submetidos à análise pericial, que poderá revelar novas conexões e ampliar as investigações para outros estados do país.