
Nada de rotina tranquila naquela segunda-feira, 19, no bairro Ibituruna. A Polícia Militar, seguindo uma investigação que já vinha esquentando há tempos, deu um baque e tanto. O alvo? Uma residência aparentemente comum, mas que escondia um cenário digno de filme policial.
E não é exagero. Lá dentro, a surpresa foi grossa. Uma espingarda calibre 28, dessas que não deixam margem para dúvidas. Mais de cem munições – sim, você leu certo, cento e sessenta cartuchos – prontinhos para uso. E pra completar o pacote do tráfico, uma balança de precisão, aquele equipamento clássico pra quem mexe com o que não deve.
Mas a coisa não parou por aí. Apreenderam também uma porção de maconha, já pronta para o 'varejo' do crime, e uma quantia em dinheiro que, convenhamos, não era troco de pão. Tudo meticulosamente organizado.
Quem estava por trás disso?
Dois homens, um de 26 e outro de 31 anos, foram detidos no local. Ajustes de contas? Máfia dos entorpecentes? As investigações vão ter que desvendar. Mas a reviravolta que ninguém esperava foi a terceira pessoa algemada: uma advogada, de 37 anos. O que ela fazia no meio dessa confusão toda? Eis a pergunta de um milhão de dólares que os delegados agora tentam responder.
O trio não teve muita conversa. Presos em flagrante, foram direto para a cadeia. A defesa, como era de se esperar, já deve estar se articulando, mas a situação é das mais complicadas. Arma, munição, droga... a lista de itens é longa e pesada.
O caso agora está nas mãos da Justiça, é claro. E algo me diz que essa história ainda vai dar muito pano pra manga. Montes Claros, infelizmente, vive mais um capítulo tenso dessa guerra silenciosa que acontece nas nossas ruas. A pergunta que fica é: até quando?