
Não é todo dia que a Polícia Federal dá um golpe tão duro numa organização que, francamente, parecia intocável. A tal da Operação Mensageiro entrou na sua sexta fase – sim, sexta! – e dessa vez o alvo foi em Santa Catarina. A coisa é séria, gente.
Pela manhã, os agentes saíram com um monte de mandados judiciais debaixo do braço. Três eram de prisão preventiva, dois de temporária, e mais nove de busca e apreensão. Tudo espalhado por três cidades: Florianópolis, Palhoça e até mesmo em São José. Imagina o rebuliço.
O que está por trás disso? Ah, só um esquema sofisticadíssimo de lavagem de dinheiro que, preparem-se, movimentou mais de R$ 1,5 bilhão. Eu disse bilhão. O dinheiro sujo vinha de uma lista nada agradável: tráfico de drogas, contrabando, sonegação fiscal... o pacote completo do crime.
Como o esquema funcionava? Uma teia complexa
Os investigadores pintam um quadro complexo. Eles identificaram uma rede que usava laranjas e um emaranhado de empresas – muitas delas de fachada, é claro – para mascarar a origem ilícita dos recursos. A jogada era inserir esse dinheiro no sistema financeiro legal, fazendo parecer que era fruto de atividades comerciais legítimas. Pura ilusão.
E não parava por aí. Uma parte significativa desse capital era, depois de "limpinho", enviado para paraísos fiscais no exterior. Sumia do mapa. A perícia vai ter um trabalhão para rastrear cada centavo.
As investigações e os próximos passos
Toda essa operação nasceu de uma delação premiada relacionada a outro caso gigante, a Operação Lava Jato no Paraná. A coisa vai longe, e as conexões são assustadoras. A PF já tinha realizado outras cinco fases desde o ano passado, mas essa de hoje parece ser a mais impactante até agora.
Os presos preventivamente vão responder por uma série de crimes graves: associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, entre outros. Se condenados, podem passar um bom tempo atrás das grades.
O que me deixa pensando é: quantos esquemos assim ainda operam por aí, né? A PF garante que as investigações não param por aqui. Essa teia é grande, e pode ser que mais nomes – e mais cidades – sejam puxados para essa história.