
Não é todo dia que a gente vê uma operação desse tamanho — e olha que eu já cobri muita coisa nesses vinte anos de profissão. A Polícia Civil de São Paulo simplesmente desmontou um esquema de armas que abastecia criminosos em nada menos que 16 cidades do interior.
O saldo? Quase trezentas armas de fogo apreendidas, gente. Duzentas e noventa e oito, pra ser exato. É número pra caramba — tipo, o suficiente para equipar uma milícia pequena.
Como tudo aconteceu
Pois é. A operação não foi do nada. Teve investigação de meses, que começou com umas pistas soltas e foi se avolumando até virar essa megaoperação coordenada pela DRACO — a Delegacia de Repressão a Armas, Munições e Explosivos.
Os alvos? Dois investigados que, segundo as autoridades, eram os "elos centrais" de uma rede que trazia armas de outros estados e revendia aqui em São Paulo. E não era revenda de lojinha de shopping não — tava rolando até por delivery, imagina?
O que foi apreendido, afinal?
- Revólveres de calibre .38 — muitos, inclusive alguns adaptados
- Pistolas 9mm — afinal, que traficante hoje em dia não quer uma?
- Carabinas e espingardas — pra quem gosta de um "poderio" a mais
- E munição — claro, porque arma sem bala é enfeite
E não para por aí. A operação também pegou acessórios, carregadores e até equipamentos pra modificar armas. Ou seja: era um esquema bem estruturado, não era amador não.
E agora, o que acontece?
Os dois suspeitos já foram identificados e agora respondem por formação de quadrilha e tráfico interestadual de armas. Se condenados, a pena pode chegar a mais de 15 anos de cadeia — o que, convenhamos, não é pouco.
E as armas? Todas foram encaminhadas pra perícia. Vão passar por análise balística — quem sabe algumas não aparecem vinculadas a outros crimes, né?
No fim das contas, foi um golpe duro num esquema que alimentava a violência em várias regiões. E ainda bem, porque como todo mundo sabe — arma na mão de bandido é risco na certa.