Ela vivia na sombra, mas a justiça finalmente alcançou sua porta. Nesta quarta-feira (21), uma mulher de 37 anos, suspeita de chefiar uma perigosa organização criminosa no interior baiano, foi presa em flagrante durante uma operação da Polícia Civil em Feira de Santana. A captura não foi por acaso – fazia parte da Operação Ressurgência, que investiga crimes de homicídio, tráfico de drogas e extorsão.
Imagina só: a suspeita estava foragida, vivendo como nômade entre cidades do recôncavo baiano, tentando despistar as autoridades. Mas os investigadores são persistentes, sabem das coisas. Através de um trabalho minucioso de inteligência, conseguiram localizar seu esconderijo na Rua Barão do Rio Branco, no bairro Kalilândia.
E não pense que foi algo simples. A operação foi executada pela 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com apoio tático da 1ª Coorpin e da força-tarefa do Núcleo de Combate a Homicídios (NCH) de Feira. Eles não deixam nada ao acaso.
O que a investigação revelou?
De acordo com as apurações, a mulher não era apenas mais uma integrante. Ela supostamente coordenava as ações criminosas da facção, dando ordens diretas para praticar aqueles delitos que aterrorizam qualquer cidadão de bem. Homicídios, tráfico, extorsão… o pacote completo do crime.
E sabe o que é mais surreal? Ela respondia a um processo por tráfico de drogas desde 2022, mas conseguiu um habeas corpus e foi solta. Só que aí, claro, não cumpriu as medidas cautelares impostas pela Justiça. Virou foragida. Que surpresa, não?
Após a prisão em flagrante, ela foi encaminhada para o Presídio Regional de Feira de Santana, onde ficará à disposição da Justiça. Dessa vez, duvido que consiga escapar tão cedo.
A operação continua em andamento. Segundo a polícia, outros integrantes do mesmo grupo estão sendo investigados. Ou seja: isso não acabou. A sensação é que a rede está sendo puxada, e mais nomes podem cair a qualquer momento.
