
Numa manhã que prometia ser como qualquer outra em Cuiabá, a rotina de um bairro residencial foi quebrada pelo som de viaturas e agentes em movimento. A Polícia Judiciária Civil colocava em prática mais um capítulo de uma investigação que vem se desenrolando há meses — e no centro dela, uma figura que surpreende pela posição que supostamente ocupava.
Uma mulher, cujo nome ainda não foi divulgado pelas autoridades, é apontada nada menos que como a cabeça pensante de um grupo investigado por tráfico de drogas. A informação é daquelas que faz a gente parar e pensar: será que o crime organizado está mesmo mudando de cara?
Mandados em execução
A operação, batizada de "Guardiões da Fronteira" — nome que já diz muito sobre a seriedade do caso —, cumpriu dois mandados de busca e apreensão. Tudo coordenado pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), que curiosamente não costuma lidar com casos de tráfico. Isso já levanta questões sobre as ramificações desse suposto esquema.
Os agentes não mediram esforços para coletar provas e documentos que possam esclarecer a real dimensão das atividades ilícitas. E olha, pela forma como a operação foi conduzida, tudo indica que não se trata de um caso pequeno.
Quebra de paradigmas
O que mais chama atenção aqui — e desculpe a franqueza — é o perfil da suposta líder. Uma mulher no comando de organização criminosa ainda é algo que foge ao padrão tradicional que estamos acostumados a ver. Isso não significa, claro, que seja menos perigosa ou que deva ser tratada com menor rigor.
Pelo contrário: a investigação segue a todo vapor, tentando desvendar todas as conexões e a real extensão dessa rede. A pergunta que fica é: quantos outros casos como esse passam despercebidos por trás das aparências de normalidade?
Enquanto isso, em Cuiabá, a população observa atenta — e talvez um pouco assustada — com a revelação de que o crime pode estar se reorganizando sob novas lideranças. Resta aguardar os próximos capítulos dessa história que, tenho certeza, ainda vai dar muito o que falar.