Uma megaoperação policial abalou as estruturas do crime organizado no litoral de São Paulo, revelando um arsenal de guerra e envolvendo até mesmo um ex-delegado da Polícia Civil. A ação, batizada de "Fronteira Invisível", expôs a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região.
🔫 O que a operação revelou
As forças de segurança realizaram sete mandados de busca e apreensão em São Vicente, Praia Grande e Mongaguá. Entre os alvos estava Carlos Alberto Delfino, 63 anos, que já ocupou o cargo de delegado e agora responde por suspeita de integrar a facção criminosa.
📋 7 pontos para entender o caso
- Arsenal apreendido: Policiais encontraram fuzis, pistolas, granadas e coletes balísticos de uso restrito das forças armadas
- Alvo principal: A operação mirou na linha de financiamento do PCC no litoral paulista
- Ex-delegado envolvido: Carlos Alberto Delfino é investigado por possível participação na facção após deixar a polícia
- Expansão territorial: Ação mostra tentativa do PCC de fortalecer domínio na região litorânea
- Operação integrada: Participaram Polícia Civil, Polícia Federal e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado)
- Investigacao longa: As apurações começaram em 2023 e envolveram escutas telefônicas autorizadas pela Justiça
- Fronteira invisível: Nome da operação refere-se à influência transfronteiriça do crime organizado
🚨 Detalhes das apreensões
Entre o material bélico apreendido estão:
- Fuzis de alto poder de calibre 5.56
- Pistolas 9mm com numeração raspada
- Granadas de fragmentação
- Munição variada para todos os armamentos
- Coletes balísticos de nível III
🎯 Estratégia do PCC na região
Investigadores apontam que o litoral paulista se tornou área estratégica para o PCC devido aos portos e rotas de escoamento de drogas. A facção estaria estabelecendo uma "ponte logística" entre o interior e o litoral.
⚖️ Próximos passos
Os investigados responderão por formação de quadrilha, posse de armas de uso restrito e associação para o tráfico. O ex-delegado Carlos Alberto Delfino já foi conduzido para depoimento e aguarda decisão judicial sobre possível prisão preventiva.
Esta megaoperação representa um duro golpe na estrutura financeira do PCC no litoral paulista e evidencia a sofisticação do aparato bélico à disposição da facção.
