
Uma operação conjunta da Polícia Federal e Polícia Civil revelou um esquema sinistro que estava drenando recursos da Previdência Social em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A tática criminosa envolvia o uso de uma idosa como "laranja" para receber benefícios de pessoas já falecidas.
O Modus Operandi do Golpe
Investigadores descobriram que a organização criminosa agia de forma meticulosa:
- Identificava beneficiários do INSS que haviam falecido
- Utilizava uma idosa para se passar pelos falecidos em agências bancárias
- Movimentava valores que ultrapassavam R$ 50 mil mensais
- Contava com a participação de um servidor público que facilitava as fraudes
Operação "Fantasma Fiscalizador"
A operação que desmantelou o esquema foi batizada de "Fantasma Fiscalizador" e cumpriu seis mandados de busca e apreensão na região de Caruaru. As investigações começaram após denúncias anônimas sobre movimentações suspeitas em contas de beneficiários falecidos.
"Estamos diante de um crime de estelionato qualificado contra a Previdência Social", afirmou o delegado responsável pelas investigações. "A organização agia com frieza, aproveitando-se da morte de cidadãos para lesar o erário público".
As Consequências para os Investigados
Os envolvidos no esquema agora respondem por:
- Estelionato qualificado
- Falsidade ideológica
- Formação de organização criminosa
- Uso de documento falso
As penas podem chegar a 10 anos de reclusão, além da obrigação de reparar os danos causados aos cofres públicos.
Alerta para a População
As autoridades alertam a população para ficar atenta a qualquer movimentação suspeita em contas de familiares falecidos. A recomendação é comunicar imediatamente o óbito ao INSS para evitar que criminosos se aproveitem da situação.
O caso serve como um alerta sobre a sofisticação dos golpes aplicados contra o sistema previdenciário brasileiro e a importância da fiscalização constante por parte dos órgãos competentes.