Uma investigação policial que durou meses chegou a uma conclusão chocante: os próprios filhos do fazendeiro João Batista de Oliveira, de 68 anos, arquitetaram seu assassinato para acelerar o recebimento de uma herança avaliada em aproximadamente R$ 1 bilhão. O crime ocorreu em Goiás e expõe uma trama familiar marcada pela ganância e traição.
A Trama Familiar que Chocou Goiás
De acordo com as investigações da Polícia Civil, dois filhos do empresário rural - identificados como Carlos Eduardo de Oliveira e Ana Paula de Oliveira - foram os mandantes do crime. Eles contrataram intermediários que, por sua vez, recrutaram os executores do assassinato.
O delegado responsável pelo caso destacou a frieza dos envolvidos: "Estamos diante de um caso onde o interesse financeiro superou completamente os laços familiares. Os filhos planejaram meticulosamente a morte do próprio pai".
Como o Crime Foi Executado
João Batista de Oliveira foi assassinado em sua propriedade rural no interior de Goiás. As investigações revelaram que:
- Os filhos acompanhavam a rotina do pai há semanas
- Forneceram informações precisas sobre horários e locais frequentados pela vítima
- O pagamento aos assassinos seria feito após a conclusão do crime
- O valor combinado para o assassinato era uma fração mínima da herança
Desdobramentos e Prisões
A operação policial resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo os dois filhos acusados de serem os mandantes. As prisões ocorreram em diferentes cidades de Goiás durante a madrugada, com apoio de equipes táticas.
Os investigados responderão pelos crimes de:
- Homicídio qualificado
- Formação de quadrilha
- Ocultação de cadáver
O Legado do Fazendeiro
João Batista de Oliveira era um empresário respeitado na região, com extensas propriedades rurais e investimentos no agronegócio. Seu patrimônio, construído ao longo de décadas de trabalho, incluía:
- Fazendas com mais de 10 mil hectares
- Investimentos em pecuária e agricultura
- Propriedades urbanas em Goiânia
- Aplicações financeiras diversificadas
O caso segue sob investigação e novas prisões não estão descartadas, segundo fontes policiais. A justiça já determinou o sequestro de bens dos acusados enquanto o processo corre em segredo de justiça.