
O nome ecoa como um trovão nos corredores do crime organizado paraibano: Fatoka. Parece até roteiro de filme, mas é a realidade nua e crua que assombra o sistema prisional do estado. Esse sujeito, figura de peso no Comando Vermelho, conseguiu fazer o que muitos considerariam impossível — simplesmente evaporou do Presídio Romeu Gonçalves de Abrantes após uma explosão que deixou todo mundo de cabelo em pé.
E não para por aí. Agora as investigações apontam para algo ainda mais preocupante: possíveis tentativas de mexer nos cordões das eleições municipais desse ano. Como se o crime já não fosse suficiente, hein?
Da cela para as urnas: o que se sabe até agora
A fuga aconteceu no dia 18 de setembro, um星期三 que ninguém naquela unidade prisional vai esquecer tão cedo. Segundo as informações que circularam — e olha, foram várias —, os detentos literalmente abriram um buraco na parede da cela depois de fazerem uma festa pirotécnica particular. Explosivos caseiros, dizem por aí. A coisa foi tão bem orquestrada que chega a dar arrepios.
Mas o que realmente está deixando todo mundo de orelha em pé são as investigações que ligam Fatoka a uma teia suspeita envolvendo as eleições de 2024. A Polícia Federal, sempre atenta, descobriu indícios de que o criminoso poderia estar puxando os fios de candidaturas lá de dentro do presídio. Sim, você leu direito.
Quem é esse homem por trás do mito?
Fatoka não é qualquer zé ninguém no mundo do crime. Ele era praticamente o "gerente regional" do Comando Vermelho na Paraíba, cuidando dos negócios — se é que podemos chamar assim — com mão de ferro. Estava preso desde 2022, condenado por uma lista de crimes que daria um romance policial: tráfico, formação de quadrilha, homicídio... a lista segue.
O que mais chama atenção, pelo menos pra mim, é como alguém com tanto poder consegue operar mesmo atrás das grades. Dá pra sentir um calafrio só de pensar na dimensão disso tudo.
As investigações que não param
Enquanto isso, as autoridades correm contra o tempo. A PF já identificou pelo menos três candidatos que teriam ligações diretas com Fatoka — dois a vereador e um a vice-prefeito em cidades do interior paraibano. A suspeita? Que o crime organizado estaria tentando se infiltrar na política local através de testas-de-ferro.
Não é de hoje que se fala nesse tipo de manobra, mas ver acontecer na nossa realidade... é de deixar qualquer um com a pulga atrás da orelha.
- Operação na Cadeia Pública de Cajazeiras: Em julho, uma megaoperação já havia desbaratado esquemas de comunicação ilegal onde Fatokia era o principal alvo. Celulares, chips, anotações — tudo indicava que a farra do crime continuava rolando solta entre as grades.
- Rede de contatos: As investigações mostram que o criminoso mantinha contato frequente com pessoas do mundo político através de canais clandestinos. A pergunta que fica: até onde vai essa teia?
- Fuga planejada: Tudo indica que a explosão não foi obra do acaso. Tinha dedo de gente de fora e, provavelmente, conivência de alguém de dentro. O sistema falhou — e feio.
Enquanto Fatoka permanece foragido, a população fica se perguntando: quantos outros estão por aí, operando nas sombras entre crime e política? A sensação de insegurança — e de revolta, vamos combinar — só aumenta.
O caso segue sob sigilo, mas os fios dessa meada vão sendo puxados devagarinho. Resta saber quando — e se — vamos ver o fim dessa história.