Operação em MG desmantela facção criminosa que recrutava adolescentes e ameaçava policiais
Facção em MG recrutava adolescentes e ameaçava policiais

Uma operação de grande porte realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais resultou na prisão de quase 20 suspeitos acusados de integrar uma perigosa organização criminosa na Zona da Mata mineira. O grupo, que atuava sob as ordens do Primeiro Comando da Capital (PCC), utilizava adolescentes para atividades ilícitas e não hesitava em ameaçar agentes de segurança.

Estratégia criminosa exposta

De acordo com investigações, a facção desenvolveu uma estratégia preocupante de recrutamento de menores para execução de crimes. "Eles cooptavam adolescentes com promessas de ganhos fáceis, colocando em risco o futuro desses jovens", revelou fonte policial envolvida nas investigações.

As investigações, que se estenderam por dez meses, descobriram que o grupo também mantinha um sistema de intimidação contra policiais, enviando mensagens com ameaças diretas aos agentes e suas famílias.

Alcance da operação

A Operação Fênix, deflagrada na terça-feira (21), cumpriu 20 mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão em cinco municípios da região:

  • Juiz de Fora
  • Matias Barbosa
  • Santos Dumont
  • Ewbank da Câmara
  • Rio Novo

Crimes investigados

Os investigados respondem por uma série de delitos graves, incluindo:

  1. Associação criminosa
  2. Tráfico de drogas
  3. Porte ilegal de arma de fogo
  4. Corrupção de menores
  5. Ameaça

Provas coletadas

Durante as buscas, os policiais apreenderam diversas provas que corroboram as acusações:

  • Telefones celulares utilizados para a comunicação criminosa
  • Anotações com esquemas de tráfico
  • Substâncias entorpecentes prontas para distribuição
  • Material que comprova as ameaças a policiais

"Esta operação representa um duro golpe na estrutura criminosa que se estabeleceu na região", afirmou o delegado responsável pelas investigações. "A utilização de adolescentes e as ameaças a servidores públicos demonstram o nível de ousadia deste grupo".

As investigações continuam em andamento, e novas prisões não estão descartadas conforme novas evidências forem surgindo.